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Diante do nada só nos resta sorrir: imaginário trágico e pedagogia da escolha no cinema contemporâneo

Processo: 19/00649-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2019
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2021
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Tópicos Específicos de Educação
Pesquisador responsável:Rogério de Almeida
Beneficiário:Rogério de Almeida
Instituição Sede: Faculdade de Educação (FE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Hermenêutica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cinema e educação | hermenêutica | imaginário trágico | interpretação fílmica | Cinema e Educação

Resumo

A circulação das obras da imaginação, como é o caso da arte cinematográfica, reflete e projeta imagens de mundo, inscrevendo-se em sua própria época como mais um discurso, entre outros tantos, sobre a contemporaneidade. Dentre essas forças imagético-discursivas, o imaginário trágico, compreendido como afirmação incondicional da vida, mesmo que parcimoniosamente disseminado, tem se constituído uma alternativa tanto às expressões niilistas, de negação da vida, quanto às de aprovação condicionada. A pesquisa aqui projetada objetiva estudar o imaginário trágico no cinema contemporâneo e suas implicações para a pedagogia da escolha, que estabelece a questão da aprovação como fundamental para a educação dos modos de vida. O cinema não se reduz à reprodução do que é social e culturalmente dado, mas se constitui como uma forma de pensamento, isto é, exerce uma pressão pedagógica ao projetar proposições de mundo que o organizam simbolicamente, influenciando os modos de viver vigentes e vindouros. O corpus a ser investigado se compõe dos filmes Big Jato (2016), Paterson (2016), Lucky (2017), Perfetti sconosciuti (2017) e A árvore dos frutos selvagens (2018) (imaginário trágico); Nocturama (2016), Três anúncios para um crime (2017) e A casa que Jack construiu (2018) (imaginário niilista). A metodologia pauta-se pela fenomenologia compreensiva e hermenêutica simbólica, e terá como procedimentos a descrição densa dos filmes selecionados e posterior discussão das interpretações possíveis, visando a compreensão de seus sentidos (imaginário). Espera-se, como resultados, o delineamento das características do imaginário trágico no cinema contemporâneo e o aprofundamento dos saberes da pedagogia da escolha (suspensão da crença, experiência estética, itinerários de formação). (AU)

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