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Gliotoxina agrava a encefalomielite autoimune experimental através de desencadeamento de neuroinflamação

Processo: 19/17664-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2019
Data de Término da vigência: 31 de março de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Alexandrina Sartori
Beneficiário:Alexandrina Sartori
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Imunomodulação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Experimental Autoimmune Encephalomyelitis | gliotoxin | immunomodulation | Multiple Sclerosis | Mycotoxin | Imunologia aplicada doenças neurológicas

Resumo

Gliotoxina (GTX) é a principal e mais potente toxina secretada pelo Aspergillus fumigatus, sendo capaz de determinar lesão e morte de microglia, astrócitos e oligodendrócitos. Estudos com pacientes e com modelos experimentais de esclerose múltipla (EM), que é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central (SNC), realizados nos últimos nos, sugerem que infecções fúngicas podem iniciar ou agravar esta patologia. Este efeito deletério poderia ocorrer através de presença do fungo no próprio SNC ou então pela liberação de toxinas pelo fungo instalado em um sítio não neurológico. No presente trabalho investigamos o efeito da GTX no desenvolvimento da encefalomielite autoimune experimental (EAE). Para isto, camundongos fêmeas da linhagem C57BL/6 foram imunizados com glicoproteína da mielina do oligodendrócito e depois injetados intraperitonealmente com três doses de GTX (1 mg/kg cada dose) nos dias 4, 7, e 10. A GTX agravou os sintomas clínicos da doença de uma forma dose-dependente e este resultado foi concomitante com aumento de neuroinflamação. Análises feitas no SNC indicaram que a GTX aumentou a expressão de genes codificadores de citocinas e de outras moléculas pró-inflamatórias no SNC.Estes resultados indicam que a administração de GTX em sítio não neuronal foi capaz de aumentar a neuroinflamação no modelo EAE. Outras micotoxinas poderiam também ser deletérias para diferentes doenças neurológicas por mecanismo similar. (AU)

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