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Macho e fêmea de um peixe ciclídeo exibem habilidade cognitiva de controle inibitório

Processo: 19/22518-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
Pesquisador responsável:Eliane Gonçalves de Freitas
Beneficiário:Eliane Gonçalves de Freitas
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/26160-2 - Complexidade cerebral e cognitiva associada ao comportamento social em peixes, AP.R
Assunto(s):Aprendizagem  Comportamento social 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aprendizagem | Comportamento Social | detour reaching | habilidade cognitiva | plasticidade comportamental | Comportamento social em peixes

Resumo

O controle inibitório é uma maneira de inferir a flexibilidade cognitiva em animais, inibindo uma propensão comportamental para obter uma recompensa. Aqui, testamos se existem diferenças no controle inibitório entre fêmeas e machos da tilápia do Nilo, devido a seus distintos papéis reprodutivos. Os indivíduos foram testados sob um paradigma de desvio, consistindo em treinar peixes para se alimentar atrás de uma barreira opaca e, posteriormente, testá-los com uma transparente. Espera-se que o peixe evite tentar atravessar a barreira transparente para obter alimento (recompensa), mostrando assim o controle inibitório ao recuperar o desvio aprendido com o aparelho opaco. Tanto machos quanto fêmeas aprenderam a contornar a barreira transparente com número semelhante de respostas corretas, mas as fêmeas alcançaram a comida mais rapidamente. Esse resultado provavelmente está associado aos seus diferentes papéis sexuais na reprodução: as fêmeas cuidam dos ovos e larvas dentro da boca (exigindo, portanto, um alto controle inibitório para não engoli-las), enquanto os machos precisam ficar dentro do território, defendendo-os contra os intrusos, o que também exige alguma capacidade inibitória para não deixar o local de desova e correr o risco de perdê-lo. Além disso, essa evidência de flexibilidade cognitiva pode permitir que os peixes sociais lidem com interações imprevisíveis. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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