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Uma nova abordagem para avaliar a fadiga neuromuscular dos músculos extensores do cotovelo

Processo: 20/12678-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de março de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Marcelo Papoti
Beneficiário:Marcelo Papoti
Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Fisiologia do exercício 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:elbow extension | neuromuscular fatigue | percutaneous superimposed electrical stimulation technique | sports science | triceps brachii | twitch interpolation technique | Fisiologia do exercício

Resumo

A avaliação da fadiga neuromuscular é amplamente realizada em diferentes músculos por meio do protocolo convencional de contração voluntária máxima (CVM) com estímulos elétricos no músculo analisado. Na tentativa de usar esse protocolo na musculatura extensora do cotovelo, estudos prévios e estudos piloto mostraram efeitos de co-contração da musculatura antagonista durante estimulações musculares. O objetivo deste estudo foi propor um novo protocolo de avaliação da fadiga neuromuscular na musculatura extensora do cotovelo. Vinte participantes realizaram exercícios para induzir fadiga central (CenFat) e periférica (PerFat). A fadiga neuromuscular foi avaliada nos músculos extensores do joelho por um protocolo convencional que fornece Twitch Superimposed (TSK) e Twitch Potentiated (TPK), parâmetros centrais e periféricos, respectivamente. Para músculos extensores do cotovelo, o protocolo usou contrações submáximas sustentadas em 10, 20, 30, 40 e 50% da CVM. A fadiga neuromuscular em membros superiores foi identificada pelos parâmetros Twitch Potentiated (TPE) e múltiplos Twitch Superimposed (TSE). Usando a relação entre CVM (%) e força evocada, o protocolo proposto utilizou os vários TSE para fornecer parâmetros de uma regressão linear: inclinação, intercepto-Y e R2. É proposto que a inclinação, R2 e alteração no intercepto-Y podem existência de fadiga periférica e a relação entre intercepto-Y e R2 pode diferenciar fadiga central (apenas) e ambas fadiga periférica e central. Os resultados foram comparados pelas análises não-paramétricas de Friedmann e Wilcoxon e suas possíveis correlações foram verificadas pelo teste de Spearmann (nível de significância estabelecido em p <0,05). Após PerFat, uma diminuição no TPE (57,1%, p <0,001) foi encontrada, mas não nos TSE, indicando apenas fadiga periférica em membros superiores. Após o CenFat, foi encontrada uma diminuição no TPE (21,4%, p: 0,008) e TPK (20,9%, p <0,001), mas não em TSK, indicando fadiga periférica em membros superiores e inferiores, mas não fadiga central. Um aumento não significativo de 15,3% após CenFat e uma redução estatística (80,1%, p: 0,001) após PerFat foram encontrados para inclinação. Apesar de R2 apresentar diferenças após ambos os exercícios (p <0,05), apresentou comportamento de recuperação após CenFat (p: 0,016). Embora PerFat fornecesse apenas fadiga periférica, CenFat não forneceu fadiga central. Considerando as limitações de procedimento referente a CenFat, os parâmetros decorrentes do protocolo proposto são sensíveis às alterações neuromusculares, porém, mais estudos são necessários. (AU)

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