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Efeito de fragmentos catiônicos de bicamada nanométricas DODAB contra Leishmania amazonensis

Processo: 20/13553-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Mauro Javier Cortez Véliz
Beneficiário:Mauro Javier Cortez Véliz
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Leishmania mexicana  Leishmania 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cationic bilayer fragments | Dioctadecyldimethylammonium bromide | Leishmania amazonensis | Leishmania

Resumo

Resumo: O brometo de dioctadecildimetilamônio (DODAB) é um lipídio catiônico de dupla cadeia com potente atividade bactericida e fungistática; no entanto, sua toxicidade em parasitas protozoários ainda era desconhecida. Aqui nós mostramos a atividade antileishmania de fragmentos de bicamada catiônica de tamanho nanométrico DODAB em promastigotas e amastigotas em fase estacionária de Leishmania amazonensis, o agente causador da leishmaniose cutânea. Após o tratamento com DODAB, analisamos o potencial-zeta da superfície do parasita, a viabilidade do parasita, as modificações estruturais celulares e a proliferação intracelular. O efeito citotóxico do DODAB foi dependente da dose, com a concentração efetiva média (EC50) de 25 µM para ambos os estágios do ciclo de vida, comparável aos dados relatados para bactérias e fungos. O tratamento com DODAB alterou o potencial-zeta da membrana de negativo para positivo, comprometeu a morfologia do parasita, afetou a regulação do tamanho da célula, causou perda de organelas intracelulares e provavelmente desregulou a permeabilidade da membrana plasmática, sem ruptura da membrana. Além disso, os parasitas que sobreviveram após o tratamento induziram pequenos vacúolos parasitóforos e não proliferaram dentro dos macrófagos. Em conclusão, DODAB apresentou atividade anti-Leishmania, restando elucidar como DODAB atua na membrana do protozoário. A compreensão desse mecanismo pode fornecer informações sobre o desenvolvimento de novas estratégias de controle de parasitas. (AU)

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