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O exercício contrabalança o comprometimento da sinalização Rho/ROCK2 no músculo esquelético e melhora a sensibilidade à insulina em camundongos obesos

Processo: 21/06044-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2021
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:José Rodrigo Pauli
Beneficiário:José Rodrigo Pauli
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Assunto(s):Exercício  Inflamação  Músculo esquelético  Obesidade  Rock  Resistência à insulina  Endocrinologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Exercício | Inflamação | Músculo esquelético | obesidade | Rock | Sensibilidade à insulina | Endocrinologia

Resumo

O exercício físico é considerado uma estratégia fundamental para melhorar a sensibilidade à insulina e a captação de glicose no músculo esquelético. No entanto, os mecanismos moleculares subjacentes a esta regulação, principalmente na captação de glicose pelo músculo esquelético, não é totalmente compreendida. Recentes evidências mostraram que as isoformas Rho-quinase (ROCK) desempenham um papel fundamental na regulação da captação de glicose pelo músculo esquelético e na homeostase sistêmica da glicose. O estudo atual avaliou o efeito do exercício físico na sinalização de ROCK2 no músculo esquelético de animais obesos resistentes à insulina. Análises fisiológica (ITT) e molecular (imunoblotting, e RT-qPCR) foram realizadas. Os conteúdos de proteína RhoA e ROCK2 diminuíram no músculo esquelético de camundongos obesos em comparação com camundongos controle, mas foram restaurados aos níveis normais em resposta ao exercício físico. Os animais exercitados também apresentaram maior fosforilação do substrato 1 do receptor de insulina (IRS1 Serina 632/635) e proteína quinase B (Akt) no músculo esquelético. No entanto, a fosfatase homóloga à tensina (PTEN) e a proteína-tirosina fosfatase-1B (PTP-1B), ambos reguladores inibitórios para ação da insulina, aumentaram na obesidade, mas diminuíram após o exercício. O impacto da ação da ROCK2 na sinalização de insulina muscular é ainda mais notório pelo fato de que a fosforilação de IRS1 e Akt prejudicada por palmitato em miotubos C2C12 foi inteiramente restaurado pela superexpressão de ROCK2. Esses resultados sugerem que a supra regulação da sinalização RhoA-ROCK2 pelo exercício no músculo esquelético está associada ao aumento sensibilidade sistêmica à insulina em camundongos obesos e pelo fato ainda que a ROCK2 no músculo pode ser um alvo potencial para o tratamento de distúrbios metabólicos associados à obesidade. (AU)

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