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Avaliação da avidez relacionada às subclasses de IgG em pacientes brasileiros infectados com SARS-CoV-2

Resumo

SARS-CoV-2 é considerada uma emergência global, resultando em uma crise exacerbada na saúde pública em todo o mundo. Embora haja avanços no desenvolvimento de vacinas, ainda não estão disponíveis para muitos países. Por outro lado, uma resposta imunológica que medeia a imunidade protetora ou indica que prediz o resultado da doença na infecção por SARS-CoV-2 permanece indefinida. Este trabalho teve como objetivo avaliar os níveis de anticorpos, avidez e subclasses de IgG à proteína RBD, em pacientes sintomáticos com formas graves e leves de COVID-19 no Brasil, utilizando um RBD-IgG ELISA adaptado. O RDB IgG-ELISA apresentou 100% de especificidade e 94,3% de sensibilidade na detecção de anticorpos no soro de pacientes hospitalizados. Pacientes que apresentaram COVID-19 grave apresentaram níveis mais elevados de IgG anti-RBD em comparação com pacientes com doença leve. Além disso, a maioria dos pacientes analisados apresentou baixa avidez de anticorpos, com 64,4% das amostras de pacientes que se recuperaram da doença e 84,6% daqueles que morreram nesta faixa de avidez. Nossos dados também revelam um aumento dos níveis de IgG1 e IgG3 desde o 8º dia após o início dos sintomas, enquanto os níveis de IgG4 se mantiveram menos detectáveis durante o período do estudo. Surpreendentemente, os pacientes que morreram durante 8-14 e 15-21 dias também mostraram níveis mais elevados de IgG4 anti-RBD em comparação com os recuperados (P <0,05), sugerindo que alguns pacientes com risco de vida podem induzir resposta de anticorpos IgG4 para RBD no primeiro semanas de início dos sintomas. Nossos achados constituem o esforço para esclarecer a cinética, avidez e subclasses de anticorpos IgG contra SARS-CoV-2 RDB em pacientes sintomáticos com COVID-19 no Brasil, destacando a importância da avidez de anticorpos IgG em associação com a detecção de IgG4 como ferramenta de laboratório no acompanhamento de pacientes hospitalizados com potencial mais signi cativo de risco de vida. (AU)

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