Biópsia Liquida como uma Ferramenta Diagnóstica e Prognóstica em Mulheres e Cadelas com Câncer de Mama

• Processo: 21/11116-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2021
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2022
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
• Pesquisador responsável: Debora Aparecida Pires de Campos Zuccari
• Beneficiário: Debora Aparecida Pires de Campos Zuccari
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Biópsia líquida Neoplasias mamárias Variantes genéticas Oncologia molecular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biópsia líquida | Câncer de mama | DNA circulante tumoral (ctDNA) | Next Generation Sequencing (NGS) | Variantes Genéticas | Oncologia Molecular

Resumo

Introdução: O câncer de mama (CM) é a neoplasia maligna com maior mortalidade em mulheres e cadelas são bons modelos para estudar o CM. Objetivo: Investigamos a eficácia da biópsia líquida para detectar mutações gênicas no diagnóstico e acompanhamento de mulheres e cadelas com CM. Materiais e Métodos: Neste estudo, 57 e 37 amostras de CB foram coletadas de cadelas e fêmeas, respectivamente. Após a core biópsia e as amostras de plasma terem sido coletadas, o DNA e ctDNA dos fragmentos de tumor e plasma foram processados para o ensaio de sequenciamento de última geração (NGS). Após o pré-processamento dos dados, os mesmos foram submetidos ao Genome Analysis ToolKit (GATK). Resultados: Em mulheres, 1788 variantes foram identificadas em fragmentos de tumor e 221 variantes no plasma; 66 variantes foram detectadas simultaneamente em tumores e plasma. Por outro lado, em cadelas, 1430 variantes foram encontradas no plasma e 695 variantes em fragmentos de tumor; 59 variantes foram identificadas simultaneamente em tumores e plasma. Os genes com mutação mais frequente nos fragmentos de tumor de mulheres foram USH2A, ATM e IGF2R; em cadelas, eles eram USH2A, BRCA2 e RRM2. O plasma de mulheres apresentou as variantes genéticas mais frequentes nos genes MAP3K1, BRCA1 e GRB7, enquanto o plasma de cadelas apresentou variações nos genes NF1, ERBB2 e KRT17. Mutações nos genes AKT1, PIK3CA e BRIP foram associadas à recorrência do tumor, com uma variante altamente patogênica em PIK3CA sendo particularmente proeminente. Também detectamos uma mutação de ganho de função nos genes GRB7, MAP3K1 e MLH1. Conclusão: A biópsia líquida é útil para identificar variações genéticas específicas no início da manifestação do CM e pode ser acompanhada durante todo o período de acompanhamento, auxiliando os médicos nas intervenções de refinamento. (AU)