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Distintas comunidades microbianas em corações explantados com cardiomiopatia dilatada estão associadas a diferentes resultados de rejeição miocárdica

Processo: 21/13080-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Maria de Lourdes Higuchi
Beneficiário:Maria de Lourdes Higuchi
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Patógenos  Cardiomiopatias  Miocárdio  Rejeição  Transplantes  Doenças transmissíveis 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agentes Infecciosos | Cardiomiopatia | miocárdio | Rejeição | transplante | Doenças infecciosas

Resumo

Introdução: A inflamação miocárdica da cardiomiopatia dilatada idiopática (IDCM) pode estar associada a fatores desencadeantes externos, como agentes infecciosos. Aqui, pesquisamos se a rejeição moderada / grave ao transplante cardíaco está relacionada à presença de inflamação miocárdica em corações explantados de IDCM, associada a comunidades microbianas.Método: Amostras do receptor miocárdico de 18 corações explantados foram separadas em grupos de acordo com o desfecho pós-transplante: PMR (n = 6) rejeição moderada persistente, rejeição moderada MR (n = 7) que regrediu após pulsoterapia e NR (n = 5 ) nenhuma rejeição / rejeição de intensidade de luz. A inflamação foi quantificada por imunohistoquímica (IHC) e os agentes infecciosos avaliados por imunohistoquímica (IHC), biologia molecular, técnica de hibridização in situ e microscopia eletrônica de transmissão (TEM).Resultados: o grupo NR apresentou menor número de macrófagos, bem como células B (p = 0,0001) e maior expressão de HLA classe II (p = <0,0001). PMR e MR apresentaram níveis mais elevados de antígenos de Mycoplasma pneumoniae (M. pneumoniae) (p = 0,003) e do núcleo da hepatite B (p = 0,0009). NR apresentou níveis mais elevados de PVB19 e HHV6 e correlação positiva entre os genes de Borrelia burgdorferi (Bb) e enterovírus. A biologia molecular demonstrou a presença dos genes M. pneumoniae, Bb, HHV6 6 e Parvovírus B19 em todos os grupos estudados. TEM estruturas reveladas compatíveis com os microrganismos citados.Conclusões: Este estudo inicial procurando agentes infecciosos e inflamação em corações explantados de IDCM mostrou que a associação entre M. pneumoniae e núcleo de hepatite B foi associada a um pior resultado após HT, representado por MR e PMR, sugerindo que diferentes comunidades microbianas IDCM podem ser interferindo na rejeição miocárdica pós-transplante. (AU)

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