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Nanocomplexos de alginato-anfotericina b cobertos por nanocristal de celulose bacteriana: caracterização físico-química e toxicidade in vitro.

Processo: 21/14206-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2022
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Química
Pesquisador responsável:Angela Faustino Jozala
Beneficiário:Angela Faustino Jozala
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Inovação. Universidade de Sorocaba (UNISO). Sorocaba , SP, Brasil
Assunto(s):Alginatos  Anfotericina B  Celulose bacteriana  Nanocristais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alginato | Anfotericina B | Celulose bacteriana | Nanocomplexo | Nanocristais | ciências aplicadas

Resumo

Os sistemas nanocomplexos constituídos por polímeros naturais apresentam vantagens farmacotécnicas, como aumento da solubilidade em água e diminuição da toxicidade dos fármacos. A anfotericina B (AmB) é um fármaco de aplicação anti-leishmania e antifúngica, porém apresenta baixa solubilidade em água e alta toxicidade, limitando sua aplicação terapêutica. Com isso em mente, o presente estudo teve como objetivo produzir nanocomplexos compostos por alginato (Alg), um polímero natural, com AmB recoberto por nanocristais de celulose bacteriana (CNC). Por esse motivo, os nanocomplexos foram produzidos utilizando alginato de sódio, anfotericina B em tampão borato (pH 11,0). O CNC foi obtido por hidrólise enzimática da celulose bacteriana. Para cobrir os nanocomplexos por CNC, foi adicionado 1 ml dos nanocomplexos a 1 ml de suspensão CNC a 0,01%. Os resultados mostraram uma adsorção iônica do CNC na superfície dos nanocomplexos Alg-AmB. Este fenômeno foi confirmado pelo aumento do tamanho das partículas e diminuição do PDI. Além disso, as amostras de nanocomplexos cobertas por CNC apresentaram uniformidade. A inclusão amorfa do complexo AmB na rede da cadeia polissacarídica em ambas as formulações. A AmB nos nanocomplexos estava na forma superagregada e mostrou boa biocompatibilidade, sendo significativamente menos citotóxica in vitro contra células renais e significativamente menos hemolítica em comparação com o fármaco livre. Os resultados de toxicidade in vitro indicaram que os nanocomplexos Alg-AmB podem ser considerados uma alternativa não tóxica para melhorar o efeito terapêutico do AmB. Todo o processo de obtenção dos nanocomplexos e do seu revestimento foi conduzido sem solventes orgânicos, podendo ser considerado um processo verde, e permitiu a obtenção de partículas solúveis em água. Além disso, o CNC que cobre os nanocomplexos trouxe proteção adicional ao sistema podendo contribuir para o avanço na área farmacêutica. (AU)

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