Efeitos dos níveis de proteína não degradável no rúmen em dietas pré- e pós-parto sobre o desempenho, metabolismo e biomarcadores de inflamação de vacas leiteiras no período de transição

• Processo: 22/00789-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Zootecnia - Nutrição e Alimentação Animal
• Pesquisador responsável: Francisco Palma Rennó
• Beneficiário: Francisco Palma Rennó
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Bovinos leiteiros Vacas leiteiras Lactação animal Suplementação alimentar Proteínas na dieta Proteína não degradável no rúmen Aminoácidos Grãos secos de destilaria com solúveis
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Amino ácido | Ddgs | nutrição e alimentação | Proteína metabolizável | proteína não degradável no rumen | Vacas Leiteiras | Nutrição de bovinos leiteiros

Resumo

O período de transição é extremamente desafiador no ciclo produtivo de vacas leiteiras, no qual a cuidadosa formulação das dietas pode melhorar o desempenho da lactação subsequente como também a saúde dos animais. Um dos desafios para adaptação com sucesso as mudanças nesse período é a redução no consumo de matéria seca (MS). O consumo de alimentos diminui de 30 a 35% durantes as últimas 3 semanas antes do parto, sendo que 89% desse declínio ocorre nos últimos 7 dias antes do parto. O baixo consumo de MS no período de transição pode prejudicar o suprimento de proteína metabolizável (PM) no intestino e consequentemente provocar balanço negativo de proteína e aminoácidos essenciais. Um volume considerável de estudos avaliou o efeito da suplementação proteica durante o pré-parto sobre o desempenho e saúde de vacas em transição. No entanto, a maioria destes estudos falharam em obter resultados significantes no desempenho pós-parto ao utilizarem mais proteína na dieta pré-parto. O primeiro motivo pelo insucesso de respostas no pós-parto é provavelmente o uso de proteína bruta (PB) para expressar as exigências de proteína. Os outros incluem diminuir o nível de proteína degradável no rúmen (PDR) para aumentar o nível de proteína não degradável no rúmen (PNDR), o que reduz a produção de proteína microbiana resultando em nenhuma melhora no suprimento intestinal de proteína metabolizável, a utilização de dietas com alta proteína no pós-parto mascarando o efeito de fornecimento inadequado de proteína no pré-parto, ou alguma combinação desses fatores. Outro desafio de se avaliar a resposta a diferentes suprimentos de PNDR no pré-parto é o balanceamento de aminoácidos das dietas. Poucos trabalhos citados anteriormente descreveram o perfil de aminoácidos das dietas utilizadas e se esses aminoácidos foram absorvidos pelos animais, em outras palavras, não determinaram o teor de aminoácidos dos alimentos e no sangue das vacas. Faltam informações na literatura da interação entre níveis de PNDR em dietas pré- e pós-parto sem a variação no teor de PB da dieta. Os objetivos deste estudo são de avaliar diferentes níveis de PNDR no pré- e pós-parto de vacas leiteiras sobre consumo e digestibilidade de nutrientes, estimativa de síntese de proteína microbiana no rúmen, metabólitos sanguíneos, perfil de aminoácidos no sangue, marcadores sanguíneos de inflamação, produção e composição do leite. (AU)