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Deficiência materna de vitamina D afeta a morfologia e a função de músculo glicolítico da prole de ratos machos adultos

Processo: 22/02237-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia
Pesquisador responsável:Luiz Carlos Carvalho Navegantes
Beneficiário:Luiz Carlos Carvalho Navegantes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/10089-2 - Controle neural, hormonal e nutricional da autofagia, AP.TEM
Assunto(s):Hipertrofia  Músculo esquelético  Desenvolvimento fetal  Vitamina D 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desenvolvimento do músculo esquelético | hipertrofia | Músculo esquelético | Programação Fetal | vitamina D | Músculo esquelético

Resumo

Introdução: O estágio fetal é uma janela crítica de desenvolvimento para o músculo esquelético, mas poucas informações estão disponíveis sobre o impacto da deficiência materna de vitamina D (Vit. D) (VDD) no desenvolvimento da massa magra da prole na vida adulta de animais machos e fêmeas.Métodos: Ratas (Wistar Hannover) foram alimentadas com dieta controle (1000 UI de Vit. D3/kg) ou VDD (0 UI de Vit. D3/kg) por seis semanas e durante a gestação e lactação. No desmame, filhotes machos e fêmeas foram separados randomicamente e receberam dieta padrão até 180 dias de idade.Resultados: O VDD materno induziu atrofia muscular na prole de machos (M-VDD) ao final do desmame, efeito que foi revertido ao longo do tempo. Após 180 dias, os músculos esqueléticos de contração rápida (extensor longo dos dedos; EDL) do M-VDD mostraram uma diminuição (20%; p <0,05) no número de fibras totais, mas um aumento na área transversal (CSA) de fibras IIB (17%; p <0,05), IIA (19%; p <0,05) e IIAX (21%; p <0,05). A hipertrofia das fibras foi associada a maiores níveis proteicos de MyoD (73%; p <0,05) e miogenina (55%%; p <0,05) e do número de células satélites (128,8 ± 14 vs. 91 ± 7,6 núcleos Pax7 + em M-CTRL). O M-VDD aumentou o tempo de fadiga durante as contrações ex vivo dos músculos EDL e mostrou um aumento nos níveis de fosforilação do receptor IGF-1/Insulina e seus alvos a jusante relacionados a processos anabólicos e ativação miogênica, incluindo Ser 473 Akt e Ser 21/9 GSK -3². Nesses músculos, o VDD materno induziu um aumento compensatório no conteúdo de calcitriol (2 vezes) e CYP27B1 (58%), uma enzima metabolizadora que converte calcidiol em calcitriol. Curiosamente, a maioria das alterações morfológicas e bioquímicas encontradas no EDL não foram observadas nos músculos esqueléticos de contração lenta (soleus) do grupo M-VDD, bem como nos músculos EDL e soleus da prole feminina.Conclusão: Esses dados mostram que o VDD materno afeta seletivamente o desenvolvimento das fibras musculares do tipo II em machos, mas não em fêmeas, e sugere que o aumento de tamanho e resistência à fadiga do músculo esquelético de contração rápida (EDL) é provavelmente devido a um aumento compensatório no conteúdo muscular de Vit. D na idade adulta. (AU)

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