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Uma prospecção multiplataformas para um tratamento contra a raiva

Processo: 22/07115-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Paulo Eduardo Brandão
Beneficiário:Paulo Eduardo Brandão
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Gladys Viviana Parreño ; Sheila Oliveira de Souza ; Sueli Akemi Taniwaki Miyagi
Assunto(s):Raiva (doença infecciosa)  Antivirais  Tratamento  Vírus da raiva 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antiviral | pós-exposição | Raiva | Tratamento | Raiva

Resumo

Apesar de sua letalidade de 100% e das cerca de 59,000 mortes humanas anuais, a raiva ainda carece de um tratamento efetivo. Há um conjunto de testes descritos com o objetivo de impedir o ciclo de vida do Rabies lyssavirus (RABV), o principal lissavírus causador da raiva, mas com um limitado sucesso. Tratamentos direcionados a fatores dos hospedeiros e a sobrepujar as lesões causadas pelo RABV também se mostraram insatisfatórios. Como uma tentativa de auxiliar o tratamento de pacientes com raiva, esta proposta tem por objetivos a. avaliar o efeito da transfecção intracerebral de nanobodies monoclonais contra o RABV como antivirais in vivo em um protocolo pós-exposição, b. selecionar in silico antivirais candidatos contra o RBAV utilizando molecular docking e dinâmica molecular e c. testar in vitro em cultivos celulares antivirais contra RABV selecionados por molecular docking e dinâmica molecular e reposicionamento de drogas. A dinâmica molecular será executada com os ligantes Platyphyllina, Rufloxacina, 2,3-dehydroofloxacin e 2-[4-(4-Morpholinylsulfonyl)phenyl]-1H-isoindole-1,3(2H)-dione e todas as proteínas do RABV. Para o ensaio in vitro, células N2A serão inoculadas com a amostra PV de RABV e tratadas a seguir com hidrato de metotrexato, Pitstop 2, Diclazuril ou 2,3-dehydroofloxacina. Para o ensaio in vivo, camundongos inoculados com a amostra CVS de RABV serão injetados pela via intracebrebral com seis diferentes nanobodies monoclonais produzidos em lhamas e complexados com agente de transfecção. Espera-se que os resultados derivados desta proposta sirvam ao aprimoramento dos protocolos contra RABV candidatos disponíveis, como, por exemplo, a transfecção de anticorpos, para a prospecção de novos candidatos in silico e para testes com reposicionamento de fármacos, todos caminhos de baixo custo para um tratamento racional contra a raiva. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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