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Tratamento de dois anos com risedronato para osteoporose em pacientes com varizes esofágicas: ensaio clínico não randomizado

Processo: 22/05168-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Fernando Gomes Romeiro
Beneficiário:Fernando Gomes Romeiro
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/25592-9 - Resposta objetiva tumoral, perfil de segurança e taxas de sobrevida de pacientes com cirrose e carcinoma hepatocelular de estadiamento intermediário submetidos a Radioembolização com 131I-Lipiodol versus Quimioembolização arterial, AP.R
Assunto(s):Densidade óssea  Gastroenterologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bisphosphonates | Bone Mineral Density | Cirrhosis | endoscopy | esophagitis | osteoporosis | Hepatologia

Resumo

Introdução: Os bisfosfonatos são a base do tratamento da osteoporose, mas seu uso em pacientes com varizes esofágicas tem sido evitado devido ao risco de esofagite, que pode causar sangramento por varizes de esôfago. Como a maioria dos ensaios clínicos que avaliam o tratamento da osteoporose dura de 2 a 3 anos, este estudo teve como objetivo avaliar um tratamento de dois anos com risedronato para pacientes com varizes esofágicas e cirrose hepática. Métodos: O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e a amostra foi dividida em dois grupos de acordo com a densidade mineral óssea (DMO). A gravidade da cirrose e os achados endoscópicos no início do estudo foram semelhantes entre os grupos. O grupo intervenção teve 51 pacientes com osteoporose, que receberam risedronato oral 35 mg semanalmente mais suplementos de cálcio e vitamina D. O grupo controle teve 51 pacientes com osteopenia, recebendo apenas os suplementos. Endoscopias periódicas e medidas de DMO foram realizadas. Resultados: O risco de esofagite ajustado foi maior no grupo intervenção, mas nenhum dos indivíduos teve sangramento digestivo. A DMO da coluna lombar aumentou no grupo intervenção (-3,06 ± 0,71 a -2,33 ± 0,90; p< 0,001) e no grupo controle (-1,38 ± 0,77 a -1,10 ± 1,05; p= 0,012). A DMO do colo femoral não se alterou no grupo intervenção (-1,64 ± 0,91 a -1,71 ± 0,95; p= 0,220), mas tendeu a diminuir no grupo controle (-1,00 ± 0,74 a -1,09 ± 0,82; p= 0,053). Conclusão: O risedronato oral foi eficaz e não causou sangramento gastrointestinal em pacientes cirróticos com varizes esofágicas sob vigilância endoscópica. (AU)

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