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Busca de vias fisiopatológicas alternativas da hipóxia através de modelo de doenças agudas relacionadas à alta altitude

Processo: 20/12379-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Julio Flávio Meirelles Marchini
Beneficiário:Julio Flávio Meirelles Marchini
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Denise Frediani Barbeiro ; Flavia Regina Rotea Mangone ; Heraldo Possolo de Souza ; Maria Aparecida Nagai ; Rodrigo Antonio Brandão Neto
Assunto(s):Medicina de áreas remotas  Medicina de emergência  Altitude  Edema 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Altitude | Doenças relacionadas à altitude | Mal agudo da montanha | Mal agudo de altitude | Medicina de Emergência | Medicina de expedições e áreas remotas | Medicina de Áreas Remotas

Resumo

O Mal Agudo de Altitude (MAA), o Edema Cerebral de Alta Altitude (ECAA) e o Edema Pulmonar de Alta Altitude (EPAA) fazem parte das Síndromes Agudas de Alta Altitude (SAAA), que são doenças que podem acometer pessoas residentes em baixas altitudes (até 1500m acima do nível do mar) quando se deslocam para altitudes elevadas (acima de 2500m). O MAA é relativamente frequente, com incidência que varia entre 30 e 83% dos que vão para alta altitude na literatura; já ECAA e EPAA são pouco frequentes (cerca de 2% dos que vão para alta altitude), porém são condições potencialmente fatais. Até o presente momento, pouco se sabe a respeito das alterações genômicas, epigenéticas e/ou transcricionais que ocorrem quando habitantes de baixa altitude são expostos agudamente a locais cujas altitudes são elevadas. Portanto, o presente trabalho tem por hipótese que o perfil transcricional e epigenético estão relacionados ao desenvolvimento de doenças agudas relacionadas à altitude em adultos. Assim, os pacientes que vivem em baixas altitudes e tiveram MAA, ECAA e EPAA em viagens para altas altitudes podem ter alterações genômicas que predisponham a doenças agudas relacionadas à altitude. MÉTODO: Os participantes do estudo (brasileiros integrantes de expedições para alta montanha na Argentina) serão submetidos a coletas de sangue periférico em 2 momentos: em condições basais (na cidade de São Paulo, a 760m acima do nível do mar) e durante a exposição aguda à hipóxia (acima de 2500m). Os participantes deverão permanecer por no mínimo 5 dias e no máximo 10 dias acima de 2500m de altitude, para que a coleta seja realizada a 4300m. Os participantes serão avaliados quanto ao desenvolvimento de MAA. Avaliaremos se há alteração entre o perfil de transcrição e de metilação entre as coletas dependendo do desenvolvimento de MAA. As amostras de sangue serão divididas em grupos quanto a altitude e desenvolvimento de sintomas para verificar se houve (1) alteração do perfil de transcrição de genes pré-definidos transcritos e (2) perfil genômico de metilação. Posteriormente, indivíduos que vivem em baixas altitudes e tiveram formas graves de MAA, ECAA e EPAA (cerca de 2% dos montanhistas eventuais), em viagens pregressas para altas altitudes, serão convidados a participar da etapa complementar do estudo que fará o mapeamento do genoma para identificar associação com genes e polimorfismos de nucleotídeos únicos. (AU)

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