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A associação entre obesidade e deficiência de vitamina D modifica a progressão da doença renal após a lesão de isquemia/reperfusão

Processo: 22/13802-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Rildo Aparecido Volpini
Beneficiário:Rildo Aparecido Volpini
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Nefropatias  Fibrose renal  Isquemia  Obesidade  Tecido adiposo  Vitamina D 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doença renal | Fibrose renal | Isquemia | obesidade | Reperfusão Renal | Tecido adiposo | vitamina D | Fisiopatologia Renal e Nutrição

Resumo

A injúria renal aguda (IRA) altera a hemodinâmica renal, leva à lesão tubular, ativa vias de inflamação, proliferação e morte celular. O dano inicial causado ao tecido renal após uma lesão de isquemia/reperfusão (I/R) exerce um papel importante na patogênese do curso da IRA, bem como na predisposição à doença renal crônica. A deficiência de vitamina D tem sido considerada um fator de risco para doença renal e está associada a danos túbulo-intersticiais, contribuindo para a progressão da doença renal. A obesidade está diretamente relacionada ao diabetes mellitus e à hipertensão, principais distúrbios metabólicos responsáveis pela progressão da doença renal. Além disso, a expansão do tecido adiposo é descrita como um fator importante para o aumento da secreção de citocinas pró-inflamatórias e respectiva influência na progressão da doença renal. Nosso objetivo foi investigar a influência da deficiência de vitamina D e obesidade na progressão da doença renal em um modelo murino de I/R renal. Ratos Wistar machos foram submetidos à cirurgia renal I/R no dia 45 e acompanhados até o dia 90 do protocolo. Os animais foram alocados em quatro grupos de acordo com cada dieta recebida: padrão (SD), depleção de vitamina D (VDD), hiperlipídica (HFD) ou hiperlipídica depletada de vitamina D (HFDV). Ao final de 90 dias, observamos níveis quase indetectáveis de vitamina D nos grupos VDD e HFDV. Além disso, os grupos HFD e HFDV apresentaram alterações no perfil antropométrico e metabólico. A combinação de deficiência de vitamina D e obesidade contribuiu para alterações dos parâmetros funcionais e hemodinâmicos observados no grupo HFDV. Além disso, essa combinação favoreceu a exacerbação do processo inflamatório e a expressão renal de proteínas da matriz extracelular e marcadores de alteração fenotípica, resultando em aumento do compartimento túbulo-intersticial. Todas essas alterações foram associadas a um aumento da expressão renal do fator de crescimento transformador ² e redução da expressão do receptor de vitamina D. Nossos resultados mostram que o efeito sinérgico da obesidade e deficiência de vitamina D exacerbou as alterações hemodinâmicas e morfológicas presentes na evolução da doença renal induzida por I/R. (AU)

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