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Piperina reduz a progressão neoplásica em células de câncer de colo de útero pela baixa regulação de via cicloxigenase

Processo: 23/00503-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Flávia Cristina Rodrigues Lisoni
Beneficiário:Flávia Cristina Rodrigues Lisoni
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FEIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Ilha Solteira. Ilha Solteira , SP, Brasil
Assunto(s):Produtos naturais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alkaloid | gynecological cancer | Herbal medicines | Produtos Naturais

Resumo

O câncer cervical é o quarto tipo de câncer que mais causa morte em mulheres no mundo, sendo principalmente decorrente da infecção persistente pelo vírus do HPV que desencadeia um processo inflamatório crônico. Por isso, o uso de anti-inflamatórios se torna uma opção de tratamento, como é o caso da piperina, um amino alcaloide derivado da Piper nigrum, que é pouco compreendida na inflamação do câncer cervical, tornando um alvo de pesquisa. Assim, esse trabalho objetivou investigar o efeito antitumoral de piperina in vitro em câncer cervical e determinar se esse efeito é modulado pela via PTGS2. Para isso, as células HeLa, SiHa, CaSki, HaCaT foram avaliadas quanto a morfologia, proliferação, viabilidade e migração celular, formação de colônias, apoptose e ciclo celular, visando compreender o efeito de piperina sobre a transformação neoplásica, bem como foram realizados os ensaios de qPCR e Western Blot das vias PTGS2 e MMPs, ELISA das citocinas IL-1², IL-8 e MCP-1 e imunocitoquimica das MAPKs (p38 e ERK), visando compreender como piperina modula essas vias inflamatórias. Os resultados mostraram que piperina alterou a morfologia das células, reduziu a proliferação e viabilidade celular. Piperina também reduziu a formação de colônia, conduziu a parada das células na fase G1/G0 e G2/M do ciclo celular, com posterior indução a apoptose. Quanto a modulação das vias inflamatórias, piperina reduziu a expressão de PTGS2 e dos receptores 3 e 4 da PGE2 (PTGER2, PTGER3 e PTGER4), o que refletiu na redução da secreção das citocinas IL-1², IL-8 e MCP-1, junto a redução da expressão de p38 e ERK. Além disso, a piperina inibiu a migração celular, por reduzir a expressão de MMP2 e MMP9 e aumentar a expressão de TIMP1 e TIMP2. Portanto, a piperina reduz parâmetros associados a evolução neoplásica in vitro por atuar sobre a via PTGS2, que por sua vez regula a secreção de citocinas e a expressão de MAPKs, MMPs e TIMPs, demostrando ser um potencial fitoterápico para tratamento complementar de câncer de colo de útero. (AU)

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