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Impacto da via extracelular AMPc-adenosina na função sinalizadora do AMPc

Processo: 23/03689-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Rosely Oliveira Godinho
Beneficiário:Rosely Oliveira Godinho
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Enio Setsuo Arakaki Pacini
Assunto(s):Transdução de sinais  AMP cíclico  Adenosina  Inflamação  Músculo esquelético  Músculo liso 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adenosina | AMP cíclico | Inflamação | Músculo esquelético | Músculo liso | sinalização celular | Sinalização Celular

Resumo

O AMPc (3',5'-monofosfato cíclico de adenosina, AMP cíclico) é reconhecido como um segundo mensageiro intracelular universal que tem sua formação aumentada pela estimulação de receptores acoplados à proteína G (GPCR) estimulatória (Gs). Nos últimos 20 anos, trabalhos do nosso grupo redesenharam esse conceito pela identificação do AMPc com uma nova função de sinalizador extracelular tanto no músculo esquelético como na musculatura lisa das vias aéreas. Nesses tecidos, parte do AMPc intracelular recém-formado é transportado para o interstício celular onde sofre a ação sequencial de ecto-fosfodiesterases e ecto-5'-nucleotidases (Godinho & Costa-Jr, 2003, Br J Pharmacol, 138, 995-1003; Chiavegatti et al., 2008, 153, 1331-1340; Pacini et al., 2021, Biochem Pharmacol, 192:114713), tornando-se fonte de adenosina extracelular. Essa via conhecida como "via extracelular AMPc-adenosina" atenua tanto a contração muscular esquelética (Duarte et al., 2012, J Pharmacol Exp Ther, 341, 820-828) como o efeito broncodilatador de agonistas de adrenoceptores ²2 (Pacini et al. 2018). Apesar da expressão de transportadores da família ABCC, responsáveis pelo efluxo do AMPc ocorrer em vários tecidos, poucos estudos têm abordado a contribuição do efluxo do AMPc e da via extracelular AMPc-adenosina na a sinalização mediada por receptores acoplados à proteína G estimulatória. Assim, um dos objetivos do presente projeto é avaliar se o efluxo do AMPc pode ser considerado um processo fisiológico universal. Para isso, o efluxo do AMPc será avaliado em vários tecidos como próstata, ducto deferente, aorta e bexiga. Tendo em vista que, ao contrário do observado com o AMPc intracelular, o AMPc extracelular promove a contração da musculatura lisa das vias aéreas, nosso segundo objetivo será avaliar tanto os mecanismos envolvidos nessa contração como o papel do AMPc no quadro inflamatório, utilizando para isso o modelo de inflamação pulmonar alérgica induzido por ovalbumina. Por fim, considerando que doenças inflamatórias pulmonares crônicas levam também a atrofia da musculatura esquelética acessória, serão abordados ainda o impacto da via extracelular AMPc-adenosina no trofismo do músculo esquelético. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
PACINI, ENIO SETSUO ARAKAKI; MORO, RAISSA DE PAULA; GODINHO, ROSELY OLIVEIRA. Extracellular cAMP elicits contraction of rat vas deferens: Involvement of ecto-5′-nucleotidase and adenosine A1 receptors. Toxicology and Applied Pharmacology, v. 491, p. 9-pg., . (23/03689-1, 15/06627-0, 18/21381-6)