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Uma nova abordagem no uso das enzimas conversoras de angiotensina 1 e 2 como agente terapêutico

Processo: 23/03497-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Regina Affonso
Beneficiário:Regina Affonso
Instituição Sede: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Pesquisa médica translacional  Peptidil dipeptidase A  Enzima conversora da angiotensina 2  SARS-CoV-2  Peptídeos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:enzima conversora de angiotensina 1 | enzima conversora de angiotensina 2 | inibidor do SARS-CoV-2 | N-terminal da ACE2 | peptídeos ativos | sítios catalíticos da ACE1 | Medicina Translacional

Resumo

Os principais problemas de saúde pública que afetam o mundo hoje são as doenças cardiovasculares e pulmonares (WHO/2020), as quais têm em comum o sistema renina angiotensina (RAS). Esse sistema atua por vias endócrinas, parácrinas e intrácrinas, com destaque para sua função na regulação da pressão sanguínea e no balanço de sais no corpo humano. Neste sistema, a enzima conversora de angiotensina 1 (ACE1) atua no controle da pressão arterial, na proteção cerebral pela clivagem de corpos beta amiloides, proliferação celular, formação de células tronco hematopoiéticas, entre outros. As doenças pulmonares tiveram uma piora acentuada com a COVID-19, uma pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2. Uma das estratégias de invasão celular deste vírus é por meio da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), que também tem sua importância no RAS. A utilização de peptídeos para diagnóstico e terapia é uma realidade em ampla expansão e as ACE1 e ACE2 podem ser ferramentas interessantes na solução destas disfunções. A obtenção dos peptídeos que correspondem aos sítios catalíticos da ACE1, regiões N- e C- domínios, possibilitará maior assertividade na obtenção e caracterização de novas drogas hipertensivas, bem como a avaliação da capacidade de hidrolise de substratos como beta amiloide. A síntese do peptídeo que corresponde a região de ligação da ACE2 com o SARS-CoV-2, poderá ser empregada na inibição da entrada deste vírus nas células e na detecção deste em amostras de secreção humana e superfícies. Esta abordagem de síntese dos sítios catalíticos e peptídeo inibidor da COVID-19 é exclusiva, não descrita ainda na literatura, e já estão em andamento em nosso laboratório. A excelência destes peptídeos é que, a priori, não causarão rejeição e poderão ter o mínimo de efeitos colaterais, já que são partes de enzimas humanas. (AU)

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