Auxílio à pesquisa 23/12272-7 - Micologia, Biologia molecular - BV FAPESP
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EMU concedido no processo 2017/27265-5: sistema de PCR em tempo real QuantStudio

Resumo

As doenças fúngicas matam mais de 1,5 milhão de indivíduos e afetam anualmente mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo. Estas infecções ainda são um assunto negligenciado pelas autoridades de saúde pública, embora a maioria das mortes sejam evitáveis. Neste projeto, propomos explorar patógenos emergentes em algumas das principais micoses brasileiras, incluindo a aspergilose, fusariose, esporotricose e paracoccidioidomicose, integrando os sistemas de estudos (epidemiologia, diagnóstico e genômica), ampliando a rede de colaboração nacional e internacional. Nossos objetivos são identificar, diagnosticar e entender como as epidemias fúngicas evoluem. A primeira temática deste projeto utiliza métodos de epidemiologia molecular para investigar a interação patógeno-hospedeiro-ambiente, vias de transmissão e a emergência de doenças fúngicas. Assuntos chaves como a epidemiologia, a estrutura populacional, a diversidade genética e a associação com o hospedeiro serão amplamente exploradas. A segunda temática busca identificar novos marcadores genéticos e proteômicos que possam ser utilizados no diagnóstico precoce de infecções fúngicas utilizando como estratégia principal a detecção de marcadores em amostras teciduais e fluídos biológicos. Os testes diagnósticos são fundamentais para o acompanhamento do paciente e o controle das doenças. O diagnóstico errado ou a ausência do mesmo gera problemas na saúde pública, seja pela falência no tratamento ou na aplicação de uma terapêutica inadequada. A terceira temática utiliza o sequenciamento de próxima geração e a genômica comparativa para a tipagem molecular assim como para entendermos a evolução e dispersão das epidemias fúngicas, possibilitando rastrearmos surtos e epidemias correntes no Brasil. Essas informações fornecem uma oportunidade única para estudarmos a biologia e a evolução dos fungos de relevância médica. Nossa abordagem experimental é um passo primordial para o reconhecimento de trajetórias epidemiológicas e evolutivas de agentes patogênicos com o intuito de propor melhores políticas de saúde pública para conter epidemias fúngicas e, portanto, reduzir o número de infecções em animais e seres humanos ou prevenir o surgimento de novos agentes patogênicos. (AU)

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