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Efeito de dose baixa de progesterona sobre o metabolismo glicêmico, morfologia e função de tecido adiposo e ilhotas pancreáticas em camundongos fêmeas obesas

Processo: 23/09293-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Anna Karenina Azevedo Martins
Beneficiário:Anna Karenina Azevedo Martins
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Tecido adiposo  Obesidade  Endocrinologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adipose tissue | females | Hypercaloric diet | Obesity | Pancreatic islets | progesterone | Endocrinologia

Resumo

Introdução: A obesidade é uma preocupação mundial devido à sua rápida expansão global e notável impacto na saúde do indivíduo por predispor a diversas outras doenças. Cerca de duas vezes mais mulheres do que homens sofrem de obesidade grave e, de fato, existem fases na vida da mulher em que o ganho de peso e a adiposidade podem acarretar maiores prejuízos saúde. Por exemplo, a obesidade triplica a chance de uma mulher desenvolver diabetes gestacional. Muitos hormônios promovem as adaptações metabólicas da gravidez, incluindo a progesterona, cujo papel na obesidade feminina ainda é pouco conhecido apesar de estar envolvido em muitos processos fisiológicos e patológicos. Métodos: Aqui investigamos se o tratamento com progesterona em baixa dose pode piorar o metabolismo da glicose e os aspectos morfofuncionais de tecido adiposo e pâncreas em camundongos fêmeas obesas. Os camundongos foram divididos em quatro grupos: dieta normocalórica controle (NO-CO), dieta adicionada de gordura e frutose (HFF-CO), dieta normocalórica mais progesterona (NO-PG) e dieta adicionada de gordura e frutose mais progesterona (HFF-PG), e o tratamento durou 10 semanas. A infusão de progesterona (0,25mg/kg/dia) foi feita por minibomba osmótica nos últimos 21 dias de protocolo. Resultados: Animais alimentados com dieta hipercalórica apresentaram obesidade com peso corporal aumentado (p < 0,0001), hipertrofia de adipócitos (p < 0,0001), hiperglicemia (p = 0,03) e intolerância à glicose (p = 0,001). Os grupos HFF-CO e HFF-PG apresentaram menor concentração de adiponectina (p < 0,0001) e secreção de insulina estimulada por glicose (p = 0,03), sem diferenças no tamanho das ilhotas. A progesterona atenuou a intolerância à glicose no grupo HFF-PG (p = 0,03), porém, não alterou a morfologia nem a função endócrina de tecido adiposo e ilhotas pancreáticas. Conclusões: Tomados em conjunto, nossos resultados mostraram que baixas doses de progesterona não pioram os efeitos da dieta hipercalórica no metabolismo glicêmico, morfologia e função do tecido adiposo e ilhotas pancreáticas em fêmeas. Esses resultados podem melhorar a compreensão dos mecanismos subjacentes à patogênese da obesidade em mulheres e, eventualmente, abrir novos caminhos para estratégias terapêuticas e melhor compreensão das interações entre os efeitos da progesterona e a obesidade. (AU)

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