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Caos no Remodelamento Arterial da Hipertensão Resistente (HAR)

Processo: 23/10992-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia
Pesquisador responsável:Heitor Moreno Junior
Beneficiário:Heitor Moreno Junior
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Moacir Fernandes de Godoy ; Tatiane de Azevedo Rubio
Assunto(s):Hipertensão  Cardiologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arterial Remodelling | Chaos Theory | Hypertension | Pseudoresistant hypertension | resistant hypertension | White-Coat Effect | Cardiologia

Resumo

Níveis aumentados de pressão arterial (PA) são tanto a causa quanto a consequência do enrijecimento de artérias de grande e médio calibres, centrais, o qual é importante indicador de morbidade e mortalidade em várias doenças, especialmente na Hipertensão Arterial (HA). Nesta, a rigidez resulta de remodelamento da parede arterial causada por estímulos biomecânicos frente a mediadores e moduladores bioquímicos, celulares e teciduais, pró-inflamatórios e pró-ateroscleróticos. Assim, em conjunto, estes levam à expressão gênica e fenotípica diferenciais ("remodelamento") bem como alterações concomitantes na composição e estabilidade da parede arterial frente ao crescente estresse parietal. Ocorrem, então, disfunção endotelial (DE), aumento da espessura média-intima (EIM), rigidez e consequente aumento da velocidade da onda de pulso (VOP) nas artérias de grande e médio calibres. Os mecanismos intermediários desde os estímulos iniciais (remodelamento arterial) até as lesões em órgãos-alvo (LOA) são bem conhecidos na hipertensão, especialmente em modelos animais de hipertensão, assim como sua expressão clínica (fenótipo) precoce por métodos não invasivos em anima nobilis. Entretanto, esse remodelamento vascular não segue os modelos de continuum aterosclerótico (Dzau) e arterio-esclerótico (O´Rourke) na Hipertensão Resistente (HR). Nestes indivíduos, há oscilações temporais significativas da variável PA com consequentes variações de prevalência de HR (detecção, diagnóstico), ambos complicados (cum plicate) e complexos (cum plexos) para interpretação pela matemática linear (remodelamento determinístico). Neste projeto, conhecimentos e estudos sobre a PA, a estrutura e a função dos segmentos vasculares serão importantes como introdução imprescindível para o desenvolvimento evolutivo do remodelamento de vasos arteriais na HR. Desenho de estudo: Trata-se de estudo investigativo em hipertensos resistentes, com a participação de 160 indivíduos, sendo que a distribuição será de 40 / grupo: a) Normotenso: PA < 140 / 90 mmHg; b) Hipertensos Controlados: PA < 140 / 90 mmHg (sob tratamento com medidas gerais, 1 ou 2 fármacos anti-hipertensivos); c) Hipertensos Resistentes e d) Hipertensos Refratário (ambos utilizados conforme definições da AHA no corpo do texto). Os pacientes participantes serão avaliados em 04 visitas programadas ao HC-Unicamp com parâmetros hemodinâmicos não invasivos (pressão arterial, resistência vascular periférica e débito cardíaco) (Finometer), teste de função endotelial (Flow-Mediated Dilation, FMD), espessura média-íntima (EMI, US vascular) e de rigidez arterial (Complior, velocidade da onda de pulso). Aplicaremos o modelo matemático não linear da teoria do Caos para o ajuste (fiting, modeling) dos dados obtidos, especialmente os valores de PA (consultório e MAPA) e do remodelamento arterial em sujeitos dos quatro grupos experimentais. Pretende-se esclarecer o grau de participação da variação e variabilidade temporais da PA, tendo como base a Matemática do Teoria do Caos. A FC e variáveis hemodinâmicas relacionadas ao remodelamento arterial em indivíduos com HR verdadeira também serão estudadas. assim como na hipertensão pseudoresistente (HA do avental branco, mascarada e matinal) em pacientes com adequada aderência ao tratamento anti-hipertensivo. Os conhecimentos gerados poderão alterar conceitos fisiopatológicos e na atuação terapêutica na hipertensão resistente (HR) verdadeira, permitindo a redução de valores pressóricos e a estabilização do stress parietal e remodelamento vascular nesta condição. (AU)

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