Auxílio à pesquisa 23/10185-0 - Autópsia minimamente invasiva, Autópsia verbal - BV FAPESP
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Autópsia Verbal e Minimamente Invasiva no Estado de São Paulo: Aprimoramento e implantação de novas ferramenta para apoio à política pública de investigação de causas de morte no SUS

Processo: 23/10185-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Luiz Fernando Ferraz da Silva
Beneficiário:Luiz Fernando Ferraz da Silva
Instituição Sede: SERVICO VERIFICACAO OBITOS CAPITAL/USP
Pesquisadores associados: Ana Luiza de Souza Bierrenbach ; Carmen Diva Saldiva de André ; Catia Martinez Minto ; Lucia Pereira Barroso ; Luiz Alberto Amador Pereira ; Maria de Fatima Marinho de Souza ; Marisa Dolhnikoff ; Paulo Afonso de André
Assunto(s):Autópsia minimamente invasiva  Autópsia verbal  Causas de morte 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autopsia MInimamente Invasiva | Autópsia Verbal | Causa de Óbito | Política Pública de Informação de Mortalidade | Sistema de informação de mortalidade | Patologia de Autópsias

Resumo

A definição precisa das causas de morte é um dos elementos cruciais para alimentar os sistemas de informação de mortalidade. O SUS conta com uma rede de Serviços de Verificação de Óbitos (SVOs) que busca a melhor identificação destas causas de morte, porém a cobertura desta rede é irregular. Considerando as dificuldades e limitações de recursos para a implementação de muitos SVOs, vários instrumentos têm sido utilizados para estimar a causa da morte, como os questionários de Autópsia Verbal (AV) e a Autópsia Minimamente Invasiva (AMI).Desde 2017 a Secretaria de Saúde de SP (SES-SP) e a USP têm desenvolvido parcerias para melhoria da qualidade dos dados de mortalidade incluindo validação do questionário de Autópsia Verbal e sua implantação emergencial durante a pandemia de COVID-19. Considerando a relevância desta política pública (PP) e do aprimoramento da qualidade dos dados em regiões sem acesso a autópsias convencionais (AC) propomos o presente projeto de aprimoramento desta PP.A presente proposta engloba uma Políticas Públicas em Execução (PEX) (Informações de Mortalidade - causas mal definidas) e objetiva a melhoria da qualidade da informação através da complementação desta PP com aplicação de novas metodologias (AV e AMI) em regiões com acesso limitado à autópsia convencional.Na vertente científica trata-se de projeto de "Análise, redesenho, monitoramento ou avaliação da PEX", com avaliação do uso da AV e da AMI como calibração regional para esta, seu papel no aprimoramento da PP e na melhoria da qualidade dos dados. Na interface entre estes dois objetivos, estão os processos de treinamento de equipes nas diferentes técnicas envolvidas (AV e AMI) e a discussão dos dados obtidos buscando alinhar os objetivos científicos e de gestão da presente proposta.O projeto será desenvolvido em 5 fases. Do ponto de vista da gestão da PP ele se dará em diferentes fases, incluindo: 1-Seleção das regiões piloto para implantação e avaliação de impacto; 2-Desenvolvimento das estratégias e ferramentas informatizadas e operacionais para a aplicação local; 3-Treinamento das equipes e profissionais envolvidos; 4-Aplicação das Ferramentas definidas na PP (AV e AMI) nas regiões selecionadas e acompanhamento de sua implantação; 5-Expansão da política pública para as demais regiões onde for constatada a sua necessidade para melhoria das informações de óbito.Em paralelo e alinhados com os passos de gestão serão desenvolvidos os métodos necessários para atender os objetivos científicos para cada fases a saber: 1-coleta de dados e geração de informações de base sobre mortalidade nos polos a partir de fontes secundárias; 2-recortes específicos para cada microrregião que possam favorecer a discussão dos gestores estaduais com contrapartes municipais, e montagem do fluxo de integração dos dados gerados e de pesquisa; 3-desenvolvimento de materiais e aplicação de treinamento para as equipes dos polos com avaliação de impacto; 4-Avaliação e comparações das informações de mortalidade obtidas pela AV nesta fase com os dados prévios das mesmas regiões e dados atuais de regiões onde as ferramentas não foram implantadas. As AMIs serão utilizadas para calibração da AV através de uma reavaliação após o resultado da AMI; 5-dados adicionais de fontes secundárias associados aos dados obtidos na fase 4 serão analisados para subsidiar a avaliação da possibilidade de implantação destas ferramentas em outras regiõesOs principais resultados esperados são: 1-Aprimoramento da política pública de informação de mortalidade pela AV; 2-Melhoria dos resultados da AV a partir da calibração regional pela AMI; 3-Criação de um plano estruturado de implantação de AV e AMI a serem usadas para outras regiões do estado; 4-Sistema informatizado para coleta de informações da AV;5-Formação de recursos humanos envolvidos na aplicação da PP e de multiplicadores e 6-Contribuição científica sólida particularmente nas possibilidade de uso da AMI para calibrar a AV. (AU)

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