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Fertilizante orgânico a base de lodo de esgoto e seus efeitos na disponibilidade de micronutrientes e na quantidade e qualidade do carbono em área sob plantio direto no Cerrado

Processo: 24/07194-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Thiago Assis Rodrigues Nogueira
Beneficiário:Thiago Assis Rodrigues Nogueira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Aline Renee Coscione ; Arun Dilipkumar Jani ; Cassio Hamilton Abreu Junior ; Gian Franco Capra ; Jussara Borges Regitano ; Leidivan Almeida Frazão ; Luana Corrêa silva ; Maurício Roberto Cherubin ; Ricardo de Oliveira Bordonal
Assunto(s):Adubação  Compostagem  Fertilizantes  Matéria orgânica  Plantas de cobertura 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adubação | Compostagem | Fertilizantes | matéria orgânica | plantas de cobertura | resíduo urbano | Uso de resíduos na agricultura

Resumo

A economia circular tornou-se uma das principais tendências em prol da sustentabilidade. Nesse sentido, a reciclagem do lodo de esgoto compostado na agricultura tem sido uma alternativa para reduzir a dependência de fertilizantes minerais e mitigar possíveis problemas ambientais. O composto de lodo de esgoto (CLE) possui quantidades consideráveis de matéria orgânica (MO) e nutrientes de plantas, podendo ser utilizado como fertilizante orgânico. Quando o CLE é associado a sistemas conservacionistas (e.g., plantio direto - PD), pode contribuir para melhorar a saúde do solo, em especial, em áreas de intenso cultivo e naturalmente inférteis no Cerrado brasileiro. Sucessivas aplicações de CLE podem proporcionar adequada ciclagem de nutrientes no solo, aumentando a produtividade das culturas e o estoque de carbono (C). Já o incremento de metais como cobre (Cu), manganês (Mn) e zinco (Zn) - mesmo essenciais as plantas - devem ser monitorados para otimizar as doses e reduzir os impactos do uso do CLE no sistema solo-planta. Todavia, ainda são escassas informações sobre aplicações sucessivas de CLE e seus efeitos na quantidade e qualidade do C e na disponibilidade de micronutrientes em solos da região do Cerrado cultivados sob PD. Objetiva-se, com a presente pesquisa, avaliar o efeito de três aplicações do CLE em área cultivada sob rotação de culturas, monitorando a dinâmica do C e a disponibilidade de Cu, Mn e Zn no solo, bem como o desempenho agronômico das culturas de soja, trigo e capim-marandu. Os estudos serão desenvolvidos a campo em área experimental implantada em Selvíria/MS, com delineamento em blocos casualizados e quatro repetições. Estudo I: serão testadas cinco doses de CLE (0,0; 5,0; 7,5; 10,0 e 12,5 t ha-1, base úmida), aplicadas em três anos agrícolas, além de um tratamento sem aplicação do CLE e com adubação mineral convencional (AMC). Ao longo de três anos, serão avaliados os teores disponíveis, totais e as frações (solúvel em água, trocável, ligada a fração orgânica, ligada a óxido de Mn, ligada fracamente a óxidos de Fe amorfos, ligada a óxidos de Fe cristalinos e residual) de Cu, Mn e Zn no solo (0-0,2 m). Estudo II: os tratamentos corresponderão: 1) solo de mata nativa; 2) AMC; 3) dose 0,0 de CLE /controle - ausência de AMC e de CLE; 4) dose de 22,5 t ha-1 de CLE (base úmida); e 5) dose de 37,5 t ha-1 de CLE (base úmida). Em amostras de terra coletadas no 6º ano de condução do experimento e em mata nativa, nas profundidades 0-0,05; 0,05-0,1; 0,1-0,2; 0,2-0,3 e 0,2-0,4 m, serão avaliados: o fracionamento da MO, os estoques de C, o nível de saturação de C, a respiração microbiana e a atividade das enzimas arilsulfatase e ²-glicosidase, além da avaliação da fitomassa do capim-marandu e a produtividade da soja e do trigo. Por meio desse estudo, espera-se compreender o manejo mais eficiente da adubação orgânica via CLE para garantir a qualidade do solo e aumentar produtividade das culturas. Este projeto possui aderência às áreas tecnológicas prioritárias para o desenvolvimento sustentável e para a qualidade de vida do MCTIC no 1.122/2020 e no 1.329/2020 e com o objetivo principal do Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) de reduzir a dependência externa brasileira de fertilizantes, além de estar alinhando com a "Agenda 2030" da Organização das Nações Unidas para promover os "Objetivos de Desenvolvimento Sustentável". (AU)

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