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Inoculação experimental de Aggregatibacter actinomycetemcomitans e Streptococcus gordonii e seu impacto sobre a perda óssea alveolar e os microbiomas oral e do intestino.

Processo: 24/14613-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Periodontia
Pesquisador responsável:Maria Regina Lorenzetti Simionato
Beneficiário:Maria Regina Lorenzetti Simionato
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Aggregatibacter actinomycetemcomitans  Lactobacillus  Microbiota  Modelo experimental  Periodontite  Probióticos  Microbiologia oral 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aggregatibacter actinomycetemcomitans | Lactobacillus | Microbioma | modelo experimental | Periodontite | probioticos | Microbiologia Oral

Resumo

PortuguêsBactérias orais são implicadas não somente com doenças orais mas também com a disbiose do intestino e condições inflamatórias sistêmicas. O patógeno periodontal Aggregatibacter actinomycetemcomitans (Aa) geralmente ocorre em biofilmes complexos com Streptococcus gordonii (Sg), e esta interação pode influenciar o potencial patogênico do patógeno. Este estudo visou determinar o impacto da inoculação oral de Aa, Sg, e da sua associação (Aa+Sg) sobre a perda óssea alveolar, microbioma oral, e seus efeitos potenciais sobre a saúde intestinal em modelo murino. Sg e/ou Aa foram inoculados via oral em camundongos C57Bl/6, três vezes por semana, por 4 semanas. Aa foi também injetado na gengiva três vezes durante a semana experimental inicial. Após 30 dias, foram determinados a perda óssea alveolar, a expressão de genes relacionados a inflamação e a permeabilidade de mucosa do intestino, os níveis de LPS sérico, e a composição dos microbiomas oral e intestinal. Reabsorção do osso alveolar foi detectada nos grupos Aa, Sg, e Aa+Sg, apesar de que os níveis ósseos do grupo Aa não diferiram dos do grupo SHAM. A expressão de Il-1² foi regulada positivamente no grupo Aa em relação aos outros grupos infectados, enquanto a expressão de Il-6 foi regulada negativamente nos grupos infectados. Aa ou Sg regulou negativamente a expressão de genes codificando proteínas de junção Cldn 1, Cldn 2, Ocdn, e Zo-1 enquanto a infecção com Aa+Sg resultou em regulação positiva, exceto para Cldn 1. Aa foi detectado nos biofilmes orais do grupo Aa+Sg mas não no intestino. As infecções alteraram os microbiomas oral e do intestino. O biofilme oral do grupo Aa mostrou maior abundância de Gammaproteobacteria, Enterobacterales, e Alloprevotella, enquanto no grupo Sg foi observado aumento da abundância de Alloprevotella e Rothia. O microbioma do intestino dos animais infectados apresentou redução da abundância de Erysipelotrichaceae. A infecção com Aa ou com Sg altera os microbiomas orais e intestinais, com impacto na homeostase oral e do intestino. Por outro lado, a combinação de Aa com Sg promove a sobrevivência de Aa na cavidade oral mas mitiga os efeitos adversos de Aa no intestino, sugerindo um papel benéfico da associação com Sg na saúde intestinal. (AU)

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