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Envolvimento dos complexos mTORC1 e mTORC2 no déficit cognitivo em modelo animal de Doença de Alzheimer

Resumo

A presente proposta discute a crescente prevalência global de demência, com particular ênfase na doença de Alzheimer (AD) atribuível ao envelhecimento populacional e à prementenecessidade de desenvolver estratégias preventivas e tratamentos eficazes. Há estimativa decerca de 50 milhões de casos de demência com perspectiva de aumento significativo até o anode 2050. A AD, como a causa preponderante de demência, assume um caráter desafiador emnível global, revelando-se como um fenômeno intrinsecamente relacionado ao processo deenvelhecimento, com projeções indicando que as doenças neurodegenerativas irão suplantar ocâncer, emergindo como a segunda principal causa de mortalidade até o ano de 2040. Oobjetivo desta pesquisa se concentra primordialmente na intricada relação entre a AD e a viamTOR, com o objetivo primordial de elucidar os mecanismos moleculares e celularessubjacentes à interação dos diferentes complexos o mTORC1 e o mTORC2 na evolução da AD. Para atingir tal resultado esperado, a pesquisa propõe a avaliação do papel desempenhado por esses complexos na degeneração neuronal e no déficit cognitivo por meio da utilização demodelo animal de doença de Alzheimer em associação com inibição ou deleção de cadacomplexo da mTOR. No âmbito prático, a metodologia engloba o tratamento de camundongosusados como modelos de AD com inibidores específicos ou deleção genética do complexomTORC1 e mTORC2, e por meio de testes apropriados avaliar a capacidade cognitiva dessesanimais. Adicionalmente, serão quantificados o acúmulo de A², a proteína tau hiperfosforilada, a expressão genética e imuno histoquímica das principais proteínas das viasPI3K/Akt/mTOR e AMPK/mTOR/ULK1 no hipocampo. Antecipa-se que essa investigaçãoevidenciará de maneira inequívoca a contribuição direta da desregulação da via mTOR napatogênese da AD, destacando a participação distinta dos complexos mTORC1 e mTORC2 nodesenvolvimento da patologia. Ademais, espera-se que a deleção genética de proteínas-chavedo complexo mTOR seja capaz de diferenciar a contribuição individual de cada complexo napatogênese da morte neuronal e desenvolvimento do AD, conferindo contribuições significativas para um melhor entendimento da disfunção cognitiva associada à patologia. (AU)

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