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Neuropatia autonômica cardíaca na doença de Graves: tabagismo e idade como fatores preditivos

Processo: 24/21053-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Denise Engelbrecht Zantut Wittmann
Beneficiário:Denise Engelbrecht Zantut Wittmann
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Doença de Graves  Hipertireoidismo  Sistema nervoso autônomo  Endocrinologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doença de Graves | Hipertireoidismo | Neuropatia Autonomica Cardiaca | Sistema nervoso autonomo | Endocrinologia

Resumo

Contexto: O estado hipermetabólico na doença de Graves (DG) tem grande impacto na homeostase cardíaca, atuando diretamente no músculo cardíaco e modulando o sistema nervoso autônomo. Os sinais mais comuns de envolvimento cardiovascular são taquicardia, fibrilação atrial, angina de peito ou mesmo infarto agudo do miocárdio.Objetivos: Caracterizar a Neuropatia Autonômica Cardíaca (NAC) como uma possível complicação em pacientes com DG.Métodos: Avaliamos pacientes com DG acompanhados em um serviço terciário, todos eutireoides, e um grupo controle composto por pessoas eutireoides saudáveis ¿¿sem histórico de DG. A presença de NAC foi avaliada usando os testes autonômicos de reflexo cardiovascular e variabilidade da frequência cardíaca (protocolo de sete testes de Ewing): testes respiratórios, de Valsalva, ortostáticos e de hipotensão ortostática, bandas de alta frequência, baixa frequência e muito baixa frequência. A ecocardiografia transtorácica foi realizada em pacientes com DG.Resultados: Os testes de Ewing foram realizados em 60 pacientes com DG e 50 pessoas no grupo controle. A NAC foi diagnosticada em 20% dos pacientes e 14% no grupo controle. Entre os DG, 13,3% apresentaram NAC incipiente e 6,7%, estabelecida, enquanto no grupo controle, foi verificada incipiente em 8% e estabelecida em 6% (p=0,7479). Todos os pacientes com DG e NAC apresentaram alteração no teste de respiração profunda. Idade (OR 1,080, 95%CL:1,010-1,155, p=0,0235), tabagismo (OR 4,578, 95%CL:1,097-19,11, p=0,0369) e menores valores de TRAb no diagnóstico (OR 0,900, 95%CL:0,811-0,999, p=0,0482) foram evidenciados como fatores associados à presença de CAN.Conclusões: A prevalência de CAN em pacientes com DG avaliados em eutireoidismo e sem evidências de arritmia cardíaca foi de 20%. Foram identificadas alterações no sistema nervoso autônomo cardíaco, apontando para a importância da avaliação dessa complicação nesses pacientes. O tabagismo foi um fator preditivo para CAN, aumentando sua relação com condições que agravam a DG. Certamente, outros estudos serão necessários para confirmar esses dados. (AU)

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