Bolsa 23/00513-0 - Dor, Dor crônica - BV FAPESP
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Variabilidade da Frequência Cardíaca em Pessoas com Dor Crônica no Ombro Expostas à Visualização Passiva de Imagens de Movimento do Ombro

Processo: 23/00513-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Anamaria Siriani de Oliveira
Beneficiário:Marcela Camargo Tozzo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Dor   Dor crônica   Dor de ombro   Emoções   Dor musculoesquelética
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dor | dor crônica | dor de ombro | Emoção | dor musculoesquelética

Resumo

RESUMO: A persistência da dor no ombro pode diminuir a capacidade de realizar as atividades diárias. Alguns fatores como catastrofização, autoeficácia e resiliência contribuem para a manutenção do modelo medo-evitação da dor. O medo relacionado a dor pode ser acompanhado por algumas emoções. A literatura aponta que dor e emoção são constructos separados, mas podem ser compartilhados em processos e neurofisiológicos. Além disso, a dor é um estímulo aversivo que desencadeia respostas fisiológicas controladas pelo sistema nervoso autônomo (SNA) e as emoções são entendidas pelas mudanças no SNA em resposta a um estímulo saliente. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é utilizada para avaliar a modulação no SNA. As pessoas que apresentam uma alta VFC ao repouso produzem respostas emocionais adequadas ao contexto. Alguns estudos avaliaram a VFC em pessoas com dor lombar, cervical e síndrome dolorosa complexa regional e encontraram diminuição da VFC. A VFC fornece medidas que refletem a percepção de ameaça no ambiente e pode ser um caminho para a compreensão dos mecanismos associados a cronicidade da dor em pessoas com dor crônica no ombro. A VFC não foi avaliada em pessoas com dor crônica no ombro durante a visualização passiva de imagens consideradas ameaçadoras. Objetivo: (1) comparar a VFC em pessoas com dor crônica e controles assintomáticos; (2) verificar se o nível de autoeficácia, resiliência, catastrofização, autorregulação e VFC são preditores para intensidade de dor e incapacidade no ombro no período de 3 meses. Métodos: Esta pesquisa caracteriza-se como um estudo observacional do tipo caso-controle (objetivo 1) e observacional do tipo prospectivo de coorte (objetivo 2). Esperamos incluir um total mínimo de 68 participantes. Os critérios de inclusão para o grupo de dor no ombro são: dor crônica no ombro, >18 anos, dor de no mínimo 3/10 na Escala Numérica de Dor (END) e que não realizaram tratamento fisioterapêutico no último mês. Os critérios de inclusão no grupo controle assintomático são: não apresentar diagnóstico clínico relacionado ao complexo do ombro ou membro superior, condição dolorosa e >18 anos. Os critérios de exclusão dos dois grupos são: diagnóstico de ombro congelado, presença de tumor diagnosticado, deficiências visuais que comprometam a visualização das imagens, gravidez, diagnóstico clínico de hipertensão e doenças cardiovasculares, como angina e dor torácica, história de infarto do miocárdio, uso contínuo de medicamentos (por exemplo, antidepressivos, anticonvulsivantes, betabloqueadores, corticoesteroides e venlafaxina, doenças neurológicas, tabagismo e praticantes de atividade física de alta intensidade (aqueles que praticam mais de 150 minutos por semana atividades aeróbicas vigorosas segundo ao The International Physical Activity Questionnaire - IPAQ). Serão aplicados os questionários e escalas: Escala Hospitalar para Ansiedade e Depressão, Shoulder Pain and Disability Index, Questionário de Autoeficácia Relacionado à Dor, Escala de Resiliência de Connor-Davidson, Escala Brasileira de Catastrofização à Dor e Questionário Reduzido de Autorregulação. Serão utilizadas 24 imagens que representam atividades diárias do complexo do ombro (12 desagradáveis e 12 neutras). Será avaliada a VFC, limiar de dor a pressão e END antes e após a visualização passiva das imagens. Análise Estatística: Será realizado o cálculo amostral da amostra piloto. Será feita análise descritiva dos dados, modelos lineares mistos para testar os efeitos principais e de interação entre os grupos com desfecho primário da VFC. Regressão Linear Univariada e Múltiplas para verificar que os níveis de autoeficácia, resiliência, catastrofização, autorregulação e VFC são preditores do índice de dor e incapacidade após 3 meses.

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