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Efeitos das enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul sobre a saúde mental e a eco-ansiedade de jovens adultos de uma coorte de nascimento

Processo: 24/12948-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Epidemiologia
Pesquisador responsável:Alicia Matijasevich Manitto
Beneficiário:Alicia Matijasevich Manitto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Aluisio Jardim Dornellas de Barros ; Iná da Silva dos Santos ; Jessica Mayumi Maruyama ; Luciana Tovo Rodrigues
Assunto(s):Estresse  Estudos de coortes  Jovens  Transtornos mentais  Medicina preventiva 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:eco-ansiedade | estresse | Estudo de coorte | eventos climáticos | jovens | Transtornos mentais | Medicina Preventiva

Resumo

As alterações climáticas e os desastres naturais representam desafios críticos para a sociedade, afetando a saúde mental de milhões de pessoas. Esses eventos podem causar transtorno de estresse pós-traumático, depressão e ansiedade, além de sintomatologia de eco-ansiedade, entendida como uma preocupação crescente com o futuro ambiental e a capacidade de lidar com as mudanças climáticas. Populações vulneráveis, como indivíduos com transtornos mentais pré-existentes, crianças e residentes de países de baixa e média renda, são especialmente afetadas. Em maio de 2024, um desastre climático ocorreu na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, onde um terço da população foi evacuada devido às enchentes, cerca de 15.000 casas foram afetadas, escolas fecharam e atividades comerciais sofreram prejuízos. Este estudo visa avaliar o impacto das enchentes na a saúde mental e eco-ansiedade de jovens adultos pertencentes à Coorte de Pelotas de 2004, identificar fatores psicológicos e familiares de risco e resiliência e examinar as consequências da exposição às enchentes sobre atitudes pró-ambientais e comportamentos individuais. O último acompanhamento da coorte foi realizado aos 18 anos, quando foram coletadas informações sobre saúde mental e eco-ansiedade, e características individuais e ambientais. Neste projeto, pretende-se reavaliar a saúde mental e eco-ansiedade dos 3500 jovens após as enchentes. Serão produzidos dados inéditos e valiosos para orientar estratégias preventivas e políticas públicas, que ajudarão a mitigar os efeitos das enchentes em longo prazo e melhorar a qualidade de vida dos jovens em situações de crise climática. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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