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Efeitos de estímulos e níveis de ruído contralateral nos potenciais corticais auditivos registrados em crianças em idade escolar

Processo: 25/00792-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
Pesquisador responsável:Maria Francisca Colella dos Santos
Beneficiário:Maria Francisca Colella dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Audição  Crianças  Percepção auditiva  Processamento auditivo  Testes auditivos  Audiologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:audição | criança | percepção auditiva | Processamento Auditivo | Testes auditivos | Audiologia

Resumo

Introdução: Uma das funções atribuídas ao sistema auditivo eferente está relacionada ao processamento de estímulos acústicos em ambientes ruidosos. No entanto, as implicações clínicas e os mecanismos neurofisiológicos deste sistema ainda não são compreendidos, especialmente nas regiões superiores do sistema nervoso central. Poucos pesquisadores estudaram os efeitos do ruído nos potenciais evocados auditivos corticais (PEAC), mas a escassez de estudos nesta área e os resultados contraditórios, principalmente em crianças, apontam para a necessidade de investigar diferentes protocolos e parâmetros que possam permitir o estudo de atividade Top Down em humanos. Por esse motivo, o objetivo deste estudo foi analisar o efeito de diferentes níveis de ruído contralateral na atividade eferente em crianças por meio do registro de PEACs com estímulos tone burst. Adicionalmente, objetivamos verificar os efeitos do ruído contralateral no processamento cortical de estímulos de fala.Métodos: Os PEAC monoaurais foram registrados utilizando estímulos tone burst no silêncio e com ruído branco contralateral a 60 dB e a 70 dB em 65 crianças em idade escolar com desenvolvimento típico (experimento 1) e usando estímulos de fala com ruído branco contralateral a 60 dB em 41 crianças (experimento 2).Resultados: No experimento 1, alterações induzidas por ruído foram observadas apenas para os componentes P1 e P300. A latência de P1 foi prolongada em ambos os níveis de ruído.A latência do P300 foi prolongada apenas na condição com ruído em 70 dB, e a amplitude do P300 foi reduzida apenas na condição com ruído em 70 dB, e a amplitude do P300 foi reduzida apenas na condição com ruído em 70 dB. No experimento 2, foram observados atrasos de latência induzidos por ruído nos componentes P1, P2, N2 e P300e redução de amplitude foi observada apenas para N1.Conclusão: Os efeitos da estimulação sonora foram observados em todos os componentes do PEAC eliciados pela fala, mas o mesmo não foi observado no experimento com tone burst. O estudo dos efeitos do ruído nos PEAC pode fornecer evidências eletrofisiológicas sobre como situações auditivas difíceis afetam a discriminação sonora e a avaliação de estímulos nas regiões tálamo-corticais. (AU)

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