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Sistemas de administração de quimioterapia peritoneal para tratamento de câncer de ovário: revisão sistemática de modelos animais

Processo: 25/01438-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Maria Lucia Hirata Katayama
Beneficiário:Maria Lucia Hirata Katayama
Instituição Sede: Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ICESP). Coordenadoria de Serviços de Saúde (CSS). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Meta-análise  Neoplasias ovarianas  Oncologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Animal Model | Drug Delivery Systems | Intraperitonel chemotherapy | Meta-analysis | ovarian cancer | Cancerologia

Resumo

Introdução: A quimioterapia intraperitoneal para tratamento do câncer de ovário apresenta benefícios controversos, pois a maioria das metodologias está associada a morbidade significativa. Realizamos uma revisão sistemática para comparar a resposta tumoral entre a quimioterapia intraperitoneal administrada através de sistemas de administração de medicamentos (DDSs) e a quimioterapia intraperitoneal livre em modelos animais de câncer de ovário. Métodos: Com base nas diretrizes PRISMA e SYRCLE, identificamos 38 estudos para revisão, dos quais 20 foram utilizados na metanálise. Avaliamos o resultado, através do volume e peso do tumor e, toxicidade, através do peso do animal. A análise foi com base nos medicamentos utilizados e na duração do tratamento. Resultados: A maioria dos estudos foi realizada em camundongos. As linhas celulares de câncer do ovário mais frequentemente utilizadas para induzir xenoenxertos foram SKOV3 (19 estudos) e A2780 (6 estudos). O dispositivo intraperitoneal, também conhecido como drug delivery system (DDS), era composto por nanopartículas, hidrogéis, polímero lipídico e outros. Os medicamentos mais utilizados foram paclitaxel e cisplatina. A maioria dos estudos utilizou como tratamento controle a mesma quimioterapia aplicada livre por via intraperitoneal e a resposta tumoral/ o peso dos animais foi avaliado semanalmente. Houve um pequeno benefício na redução global do tumor em animais tratados com quimioterapia intraperitoneal aplicada através do dispositivo de liberação lenta em comparação com animais tratados com quimioterapia intraperitoneal livre, conforme avaliado através do peso do tumor (SMD: -1,06; IC 95%: -1,34, -0,78 ) e volume do tumor (SMD: -3,72; IC 95%: -4,47, -2,97), um benefício que foi observado na maioria das avaliações semanais e para a maioria dos medicamentos quimioterápicos, como carboplatina (peso do tumor SMD: -5,60 (IC 95%: -7,83, -3,37), paclitaxel (peso do tumor: -1,18; IC 95%: -1,52-0,83) e cisplatina (volume tumoral SMD: -2,85; 95 % CI: -3,66, -2,04) carboplatina (volume do tumor: SMD: -12,71 (IC 95%: -17,35, -8,07); cisplatina (volume tumoral: SMD: -7,76 (IC 95%: -9,88, -5,65); paclitaxel (volume tumoral: SMD: -2,85; IC 95%: -3,66, -2,04). Em relação ao peso do animal, não houve redução de peso em animais tratados com quimioterapia intraperitoneal aplicada através do dispositivo de liberação lenta em comparação com animais tratados com quimioterapia intraperitoneal livre. Conclusão: os dispositivos de liberação lenta são globalmente seguros e eficazes em modelos animais de câncer de ovário. Não foi possível avaliar qual é o dispositivo mais promissor para o tratamento do câncer de ovário, pois muitos tipos diferentes foram utilizados para aplicação de quimioterapia por via intraperitoneal. (AU)

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