Desreguladores endócrinos e as origens desenvolvimentistas da saúde e das doenças (DOHaD): Protocolos para estudos multisistêmicos em modelo roedor

• Processo: 25/02095-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2028
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
• Pesquisador responsável: Sebastião Roberto Taboga
• Beneficiário: Sebastião Roberto Taboga
• Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Disruptores endócrinos Histopatologia Imuno-histoquímica Ultraestrutura Doenças do sistema endócrino
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Desreguladores endócrinos | Histologia dos Sistemas Biológicos | Histopatologia | imunohistoquimica | Ultraestrutura | Desregulação Endócrina

Resumo

O avanço dos estudos sobre as origens desenvolvimentistas da saúde e da doença (DOHaD), fornecem informações sobre o surgimento de patologias ao longo da vida. As doenças associadas a DOHaD estão relacionadas a fatores como má nutrição, estresse e agentes químicos. Dentre eles, os desreguladores endócrinos (EDCs) possuem um impacto relevante em múltiplas gerações, já que estão amplamente dispersos no ambiente. Os protocolos atuais de pesquisa dos EDCs são focados em abordagens de múltiplos modelos experimentais. A maioria dessas pesquisas se concentra na utilização de modelos animais específicos para cada órgão-alvo, inviabilizando estudos em múltiplos órgãos em um único modelo experimental, além da ausência de uma categorização de desregulação endócrina. Portanto, torna-se imprescindível a sistematização de parâmetros para categorizar os tipos de desregulação endócrina em um modelo experimental de DOHaD. Para tal, o gerbilo da Mongólia será utilizado como modelo experimental, considerando suas características favoráveis para o estudo de doenças transgeracionais associadas a EDCs: curto ciclo reprodutivo e de vida, susceptibilidade de múltiplos órgãos a exposição a EDCs, e propensão do surgimento de patologias espontâneas. Esse modelo será submetido a protocolos de exposição transgeracional à diferentes classes de compostos conhecidos como EDCs. A fim de estabelecer os valores dos parâmetros morfológicos, moleculares e bioquímicos alterados, serão avaliados órgãos do sistema reprodutor feminino (ovários, útero, próstata e glândula mamária) e masculino (testículo, epidídimo e próstata), e outras glândulas (hipófise, adrenal, tireoide, fígado e pâncreas). Por fim, esses valores serão classificados e organizados de acordo com os tipos de desregulação endócrina em cada órgão e de forma sistêmica. Espera-se obter um protocolo experimental de desregulação endócrina em DOHaD, o qual facilitará a realização de testes futuros para outros possíveis EDCs. (AU)