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Envolvimento do cobre em danos à biomoléculas - uso de complexos de cobre(II) em modelos de cultura celular simulando o microambiente tumoral

Processo: 24/11943-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2028
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Inorgânica
Pesquisador responsável:Giselle Cerchiaro
Beneficiário:Giselle Cerchiaro
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):25/10819-4 - Manutenção e experimentação em cultura celular, técnicas de biossegurança e análise de compostos, BP.TT
Assunto(s):Química bioinorgânica  Cobre  Complexos de cobre  Compostos de coordenação  Ensaio cometa 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bioinorganica | cobre | complexos de cobre | complexos metálicos | Cuproptose | ensaio cometa | Bioinorgânica

Resumo

O cobre pode assumir as mais diferentes formas geometricas de coordenação e consequentemente sua alta reatividade e atividade redox pode ser controlada desta forma. E sendo um elemento endógeno, cujas células possuem plena capacidade de regulação e transporte, e possuindo uma atividade redox que pode ser controlada, o cobre pode ser usado como um potencial fármaco contra células cancerígenas, e para causar danos a biomoléculas através de estresse oxidativo. Além disso, pesquisas recentes mostram que o excesso de cobre intracelular pode levar células a morte regulada através de diversos mecanismos intracelulares distintos, sendo um deles a cuproptose, desvendada em 2022. Os complexos de cobre também podem se ligar ao DNA, comprometendo a divisão celular, alterar o metabolismo mitocondrial, geração de espécies reativas de oxigênio (ROS) e oxidação de lipídeos e proteínas. Neste contexto o atual projeto busca entender de forma aprofundada os mecanismos de ação de complexos de cobre (II) imínicos que se mostraram bioativos em cultura celular. Os modelos de estudos serão em linhagens celulares de glioblastoma e neuroblastoma formadas em cultura2D, e também cultura 3D em ambiente microtumoral com co-cultura THP-1 (simulando células de defesa), através da investigação da capacidade desses complexos (em forma livre e lipossomal de entrega) em alterarem o ciclo celular, comprometerem a estabilidade genômica, alterar a homeostase do cobre e provocar a expressão de proteínas ligadas a apoptose e reparo de DNA. Nosso objetivo é encontrar novas formas de ação do cobre na morte celular programada em tumores, e com isso, entregar a comunidade científica rationales para elaboração de drogas eficientes e promissoras. (AU)

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