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Fatores de L. (L.) amazonensis e de L. (L.) infantum potencialmente envolvidos em virulência e no desenvolvimento de diferentes formas clínicas

Processo: 24/18560-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Beatriz Simonsen Stolf
Beneficiário:Beatriz Simonsen Stolf
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Giuseppe Palmisano ; José Angelo Lauletta Lindoso ; Mayara Ingrid Sousa Lima ; Sandra Marcia Muxel
Assunto(s):Fatores de virulência  Infecção  Mutantes  Leishmania 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:) amazonensis | ) infantum | Fatores de virulência | formas clínicas | infeccao | Leishmania (L | Mutantes | Leishmania

Resumo

As leishmanioses, doenças causadas por diversas espécies do gênero Leishmania, são endêmicas em mais de 90 países e tem incidência anual superior a 1 milhão de casos, afetando de modo especial populações com alta vulnerabilidade socioeconômica. Infecções sintomáticas podem resultar em formas clínicas cutâneas, mucocutânea ou visceral. No Brasil, as espécies dermotrópicas predominantes são L. (V.) braziliensis, L. (L.) amazonensis e L. (V.) guyanensis. Cada uma dessas espécies pode causar mais de uma manifestação clínica de leishmaniose, como L. (L.) amazonensis, que geralmente causa leishmaniose cutânea localizada (LCL), mas eventualmente pode levar a leishmaniose cutânea difusa (LCD). Esta última manifestação está associada a anergia do indivíduo a antígenos de Leishmania, e é uma forma mais agressiva e de difícil tratamento. A leishmaniose visceral é causada no Brasil principalmente por L. (L.) infantum. A forma clínica de leishmaniose resulta principalmente da combinação de características da espécie e isolado de Leishmania, e do hospedeiro. Este projeto conta com dois subprojetos, ambos voltados para decifrar componentes da Leishmania envolvidos em virulência. No subprojeto 1 buscaremos investigar fatores envolvidos na virulência de isolados clínicos de L. (L.) amazonensis recuperados de pacientes com LCL e LCD. Iremos comparar a infectividade in vitro e a virulência in vivo destes isolados em diferentes linhagens murinas. Compararemos os genomas de isolados selecionados buscando identificar genes ou alterações gênicas potencialmente relacionados com o perfil de virulência e/ou manifestação clínica. Caso encontremos um potencial biomarcador, pretendemos realizar a validação funcional de sua importância pela geração de parasitos mutantes através de CRISPR/Cas9 ou parasitas superexpressores. No subprojeto 2 analisaremos a importância do ácido siálico (Sias) e de dois genes potencialmente envolvidos na via de síntese desse açúcar em L. (L.) infantum. O ácido siálico foi funcionalmente estudado apenas em L. (L.) donovani, e nada se sabe sobre sua via de síntese em Leishmania. Pretendemos gerar mutantes de dois genes (enzimas) potencialmente envolvidos na via e entender sua importância na infectividade e virulência do parasito.Os resultados obtidos no subprojeto 1 deverão mostrar a contribuição de características dos isolados de L. (L.) amazonensis para o desenvolvimento de LCL ou LCD e para a virulência. Os resultados do subprojeto 2 deverão esclarecer sobre a via de produção de Sias e sobre a importância dessa molécula em L. (L.) infantum. Como um todo, nosso projeto pretende gerar novas informações sobre moléculas envolvidas na infectividade e virulência de espécies de Leishmania importantes no Brasil, que poderão futuramente ser exploradas como alvos de drogas ou vacinas. (AU)

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