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Influência da exposição à partículas inaláveis finas sobre o perfil de metilação de dna em crianças e adolescentes com lupus eritematoso sistêmico juvenil

Processo: 23/12748-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2027
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Lucia Maria Mattei de Arruda Campos
Beneficiário:Lucia Maria Mattei de Arruda Campos
Instituição Sede: Instituto da Criança Professor Doutor Pedro de Alcantara (ICR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Adriana Maluf Elias ; Clovis Artur Almeida da Silva ; Katia Tomie Kozu ; Leslie Domenici Kulikowski ; Mariana Matera Veras ; Patricia Palmeira Daenekas Jorge ; Paulo Hilário Nascimento Saldiva ; Sylvia Costa Lima Farhat
Assunto(s):Crianças e adolescentes  Epigenômica  Lúpus eritematoso sistêmico  Metilação de DNA  Nefrite  Poluição do ar 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crianças e Adolescentes | epigenética | Lúpus Eritematoso Sistêmico | metilação de DNA | Nefrite | Poluição do Ar | reumatologia pediátrica

Resumo

A poluição do ar permanece como um importante fator ambiental de agravo à saúde humana. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de sete milhões de pessoas morrem a cada ano devido à exposição a poluentes atmosféricos. Grande parte dos efeitos deletérios decorrentes da exposição à poluição do ar sobre a saúde humana tem sido associada ao material particulado (PM), incluindo partículas menores que 2,5 ¼m (partículas finas- PM2,5) e 0,1 ¼m de diâmetro (partículas ultrafinas (UFP)- PM0,1). Estudos têm demonstrado associações entre exposição à poluição do ar e desencadeamento/gravidade do lúpus eritematoso sistêmico. Em crianças e adolescentes com lúpus, estudos têm demonstrado associações entre exposição a partículas finas e risco aumentado de atividade moderada a grave da doença e risco aumentado de nefrite. Também foram relatadas associações entre exposição a partículas finas e decréscimo dos níveis séricos de complemento C3 e níveis aumentados nas concentrações séricas de interleucinas (TNF-alfa, IL-10, IL-17 e IFN-alfa).Os três principais mecanismos epigenéticos associados a doenças sistêmicas são: metilação do DNA, modificações de histonas e expressão de RNA não codificador. Alterações nos três mecanismos têm sido relacionadas ao lúpus e também a exposição às partículas finas e ultrafinas inaláveis, porém até onde sabemos, apenas dois estudos em adultos avaliaram a influência da exposição a poluentes do ar sobre a epigenética de pacientes com lúpus. Na população pediátrica não encontramos estudos publicados nesse sentido na literatura médica.Dessa forma surgiu o interesse em avaliar a influência da exposição a PM2,5 sobre o perfil de metilação de DNA em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil com e sem nefrite. A hipótese é que a exposição a partículas finas inaláveis pode modificar o perfil global de metilação do DNA genômico e de genes relacionados à atividade do lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ), especialmente a nefrite lúpica.. 1-Estudo transversalObjetivo principal- Avaliar o perfil de metilação de DNA em neutrófilos de sangue periférico em regiões promotoras de genes-chave ligados a citocinas e quimiocinas; genes relacionados a nefrite; genes regulados por Interferon em pacientes com LESJ, com e sem nefrite, e crianças e adolescentes saudáveisObjetivo especifico - Avaliar o a influência da exposição à poluição do ar no período de 7,14, 21 e 30 dias anteriores à coleta de amostra de sangue sobre perfil da metilação de DNA em neutrófilos de sangue periférico em regiões promotoras de genes-chave ligados a citocinas e quimiocinas; genes relacionados a nefrite; genes regulados por Interferon em pacientes com LESJ, com e sem nefrite, e crianças e adolescentes saudáveisSerá oferecida a participação nesse estudo aos participantes durante workshop que será realizado pelo ICr-HC-FMUSP no dia mundial do lúpus, em 10 de maio de 2023.Será utilizado o estudo de associação ampla do genoma (GWAS) com o intuito de identificarem-se assinaturas genéticas associadas com traços fenotípicos da doença em questão (lúpus). Dessa forma serão avaliados pacientes com lúpus com e sem nefrite e crianças e adolescentes saudáveis. O uso de desse último grupo é importante para que se verifique se as alterações de metilação no DNA encontradas nos pacientes com LESJ não ocorrem na população saudável. Após o aceite em participar e o processo de consentimento dos responsáveis e de assentimento de crianças e adolescentes for concluído, será realizada avaliação clínica e coletada de amostra de sangue para a separação de neutrófilos e separação dos neutrófilos, extração do DNA com posterior congelamento a menos 80 graus Celsius. As análises de ensaio de metilação e a realização das análises de bioinformática serão realizadas no laboratório de citogenômica e patologia molecular do LIM 03 do HCFMUSP do departamento de patologia pertencente ao Programa Rede de Equipamentos Multiusuários (PREMiUM) do HC-FMUSP (AU)

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