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Influência da antropização de riachos do Corredor Cantareira-Mantiqueira nas respostas bioquímicas e fisiológicas de peixes

Processo: 24/09425-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:ALINE DAL OLIO GOMES
Beneficiário:ALINE DAL OLIO GOMES
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Carlos Eduardo Tolussi ; Gabriel Lourenço Brejão
Assunto(s):Estresse oxidativo  Histopatologia  Metabolismo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acidos graxos polinsaturados | Estresse oxidativo | Histopatologia | Susbtratos energéticos | Metabolismo

Resumo

Ambientes aquáticos estão sendo altamente modificados por alterações da paisagem natural e da intensificação do uso do solo, destacando os processos de urbanização e agricultura, que contribuem para a degradação da qualidade da água. As alterações no ecossistema estão também associadas às mudanças na qualidade e quantidade de recursos alimentares, interferindo nos padrões de fluxo de energia e nutrientes, incluindo de ácidos graxos (FA), ao longo da cadeia alimentar. Em rios e riachos, o perifiton é uma importante fonte para o fornecimento de ácidos graxos polinsaturados de cadeia longa (LC-PUFAs), como EPA (ácido aeicosapentaenoico), DHA (ácido docosahexaenocio) e ARA (ácido araquidônico), aos animais de água doce e terrestre. Esses FAs são principalmente produzidos por táxons específicos de algas. A degradação dos hábitats em riachos associada à concentração aumentada de nutrientes tem causado mudanças na composição da comunidade perifítica, ocasionando alterações na disponibilidade de ácidos graxos ao longo da cadeia trófica. Esta variação na qualidade dos lipídios é fisiologicamente importante, pois os FAs atuam como fonte energética, precursores de hormônios e componentes estruturais das membranas celulares e, portanto, os níveis tróficos superiores, incluindo peixes, devem ter acesso ilimitado a essas moléculas para melhor crescimento e reprodução. Adicionalmente, as modificações ambientais têm potencial para causar alterações histopatológicas e respostas de estresse oxidativo, como a lipoperoxidação dos fosfolipídios de membrana, impactando diretamente na saúde dos peixes. Com base nisso, o objetivo deste estudo será investigar a influência da antropização de riachos do sistema Cantareira-Mantiqueira nas respostas bioquímicas e fisiológicas de peixes, com possíveis implicações na saúde desses animais. (AU)

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