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Coqueteis de fagos para prevenção de infecções bacterianas causadoras da mastite ambiental em rebanhos bovinos

Processo: 25/02561-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2027
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Luciano Lopes Queiroz
Beneficiário:Luciano Lopes Queiroz
Pesquisadores associados: Bruno Tirulli Fonseca
Vinculado ao auxílio:22/10657-6 - Bacteriófagos para tratamento de mastite em rebanhos bovinos, AP.PIPE
Assunto(s):Antibióticos  Anti-infecciosos  Mastite  Medicina veterinária 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antibiotico | Antimicrobiano | bacteriófago | mastite | Medicina Veterinária | Microbiologia | Fagoterapia

Resumo

Diversas espécies bacterianas possuem múltiplos mecanismos de resistência a antibióticos, tornando cada vez mais desafiador o tratamento de suas infecções em humanos e animais. Nesse contexto, o uso de bacteriófagos, ou fagos - vírus que infectam bactérias - tem se destacado como uma alternativa promissora aos antibióticos, atraindo crescente interesse por aplicações médicas e veterinárias. O Brasil, sendo o quinto maior produtor de leite do mundo e com o segundo maior rebanho bovino comercial, utiliza antibióticos de forma extensiva na criação de rebanhos leiteiros. Esse uso exacerbado acarreta custos adicionais para os produtores e contribui para o surgimento de bactérias resistentes. A mastite é um importante problema para os produtores de leite - uma inflamação da glândula mamária que provoca alterações físicas e químicas no leite, podendo ser causada por mais de 130 diferentes microrganismos. Entre as principais bactérias envolvidas na mastite destacam-se Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase negativos, Streptococcus agalactiae, Mycobacterium bovis e Escherichia coli. O projeto propõe a continuidade do desenvolvimento de produtos à base de bacteriófagos para a prevenção de mastite em rebanhos bovinos, com foco no desenvolvimento de formulações, escalonamento e ensaios em ambientes relevantes. Durante a Fase 1, foram isolados e caracterizados mais de 80 bacteriófagos capazes de infectar bactérias das espécies *Staphylococcus aureus*, *Klebsiella pneumoniae*, *Enterobacter asburiae* e *Escherichia coli*. A caracterização dos bacteriófagos incluiu testes de interação com o hospedeiro, estabilidade, espectro de infecção e sequenciamento genômico. Com base nestes resultados (PIPE Fase 1), foram selecionados 23 fagos com amplo espectro de infecção e formulados dois coquetéis contendo três fagos cada, direcionados às bactérias causadoras de mastite ambiental K. pneumoniae e E. coli. Na Fase 2, o objetivo é avançar no desenvolvimento de formulações e realizar testes em ambientes simulados, relevantes e operacionais, visando o escalonamento e comercialização da tecnologia. Ao final do projeto, os produtos terão avançado de um TRL 4 para 7. A Fase 2 permitirá não apenas o desenvolvimento de um produto inovador para a prevenção de mastite, mas também a validação do uso de bacteriófagos em condições de campo, contribuindo para a saúde animal e a sustentabilidade na produção de leite. (AU)

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