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Caminhos ancestrais: patrimônio biocultural, pesquisa colaborativa e etnoconservação no corredor de sociobiodiversidade do Xingu e interflúvio com o Tapajós

Processo:25/01247-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Rural
Acordo de Cooperação: CONFAP - Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa
Pesquisador responsável:Mauro William Barbosa de Almeida
Beneficiário:Mauro William Barbosa de Almeida
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Município da Instituição Sede:Campinas
Pesquisadores associados: Bruna Cigaran da Rocha ; Eduardo Góes Neves ; Joana Cabral de Oliveira ; Vinicius Eduardo Honorato de Oliveira
Bolsa(s) vinculada(s):25/15440-3 - Encontro de saberes em uma experiência de recuperação florestal, BP.DR
Assunto(s):Arqueologia  Conhecimento tradicional 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:agroextrativismo | Arqueologia | Conhecimento Tradicional | etnoconservação | soberania alimentar | sóciobiodiversidade | Antropologia

Resumo

Detentora de incomparável sociobiodiversidade, a Amazônia segue largamente desconhecida para a ciência e para a sociedade em geral, e toda a riqueza biológica e sociocultural está em crescente ameaça por diferentes processos socioambientais, frequentemente interligados, que se evidenciam nos índices de desmatamento; exploração madeireira ilegal; grilagem; contaminação por substâncias utilizadas na mineração; desterritorialização de povos originários e tradicionais; e na ocorrência de eventos extremos. As áreas de interflúvio das bacias dos rios Xingu e Tapajós constituem o maior corredor de sociobiodiversidade da Amazônia oriental e uma das cinco macrorregiões apontadas como as de maior lacuna de conhecimento da biodiversidade. Configuram-se exemplarmente como áreas de ameaça e de conservação, ao abrigar terras indígenas, unidades de proteção integral e de uso sustentável, bem como têm sido historicamente objeto de exploração de seus recursos naturais. O interesse por estas áreas remonta ao período pré-colombiano, manifesto em sítios arqueológicos inexplorados; historicamente desde o século XVII, com a instalação de missões jesuíticas; e no final do século XIX até meados do século XX com as expedições voltadas para o estudo da navegação e dos potenciais recursos extrativistas. Objetiva-se (re) visitar estes caminhos para estudar as transformações na ocupação; a biodiversidade de mamíferos, de aves e da fauna aquática; e os sistemas de produção agroextrativista, considerando situações de ameaça e de conservação. Com uma equipe multidisciplinar, composta por especialistas tradicionais e acadêmicos, a abordagem teórico-metodológica apoia-se em aportes da antropologia, etnobiologia, história e da arqueologia. Além da produção de conhecimento nas áreas acima mencionadas, pretende-se avançar com as metodologias de cunho intercultural e com a implementação de sistema de monitoramento que contribua para a conservação da biodiversidade, para o reconhecimento dos serviços socioambientais e para a restauração ambiental. (AU)

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