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Determinação dos níveis de homocisteína plasmática na população de São Paulo

Processo: 97/01870-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 1997
Data de Término da vigência: 31 de março de 2000
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Vânia D'Almeida
Beneficiário:Vânia D'Almeida
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Prevenção de doenças  Características da população  Doenças cardiovasculares  Homocisteína  Ácido fólico  Defeitos do tubo neural 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Homociteina | Populacao Brasileira

Resumo

O conhecimento das características biológicas das populações em risco para doenças congênitas e adquiridas tem possibilitado a implementação de medidas preventivas destas doenças. A prevenção de doenças é sem dúvida, o objetivo principal da medicina (ou ciências da saúde), sendo extremamente importante a realização de pesquisas que viabilizem a diminuição na incidência de patologias frequentes em nosso meio. As doenças cardiovasculares aparecem hoje em dia como uma das principais causas de morte no mundo todo. Assim sendo, o controle dos fatores de risco para esta classe de doenças é de extrema importância. Diversos estudos realizados na Europa e Estados Unidos demonstraram que os níveis aumentados de homocisteína plasmática estão relacionados com o risco de doenças cardiovasculares precoces. Dessa forma, a homocisteína é considerada hoje em 1 dia, um fator que contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e um importante marcador para estas doenças. Estudos recentes mostraram que o aumento de homocisteína ocorre quando há diminuição de ácido fólico. Este achado mostra a importância genético-nutricional para a determinação de certas características e aponta para uma medida preventiva das doenças cardiovasculares, economicamente viável, que é a suplementação de ácido fólico. Além disso, a relação entre níveis aumentados de homocisteína e ácido fólico é de grande interesse devido à sua relevância na etiologia e prevenção de defeitos do tuboneural, uma vez que foi demonstrado que mães de crianças com defeitos de fechamento do tubo neural apresentam aumento de homocisteína plasmática e a administração de ácido fólico durante as quatro primeiras semanas de gestação previne mais de 50% destes defeitos, segundo o CDC (Centers for Disease Control and Prevention, EUA). Este projeto tem por objetivo principal traçar o perfil da população de São Paulo (incluindo os sub-grupos populacionais: brancos, negros/mulatos e orientais) com relação aos níveis de homocisteína plasmática e comparar os resultados obtidos em indivíduos controle, com os valores apresentados por pessoas com história familiar de doenças cardiovasculares e por pessoas com história familiar de defeitos do tubo neural, de forma a contribuir para o conhecimento das características de nossa população e para o estabelecimento de medidas preventivas. (AU)

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