Relacao entre receptores dopaminergicos, fluidez de membrana e atividade da fosfolipase a2.

• Processo: 02/03629-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2002
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2004
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
• Pesquisador responsável: Wagner Farid Gattaz
• Beneficiário: Wagner Farid Gattaz
• Instituição Sede: Instituto de Psiquiatria Doutor Antonio Carlos Pacheco e Silva (IPq). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Esquizofrenia Receptores dopaminérgicos Fluidez de membrana Fosfolipases A2
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Esquizofrenia | Fluidez De Membrana | Fosfolipase A2 | Radio-Enzimatico | Radio-Receptor | Receptores Dopaminergicos

Resumo

Esquizofrenia é uma doença psicótica, que afeta cerca de 1,0% da população mundial, tendo seu início principalmente na adolescência ou juventude. O sistema dopaminérgico tem sido o principal alvo para a medicação antipsicótica no tratamento da esquizofrenia. Há cinco receptores dopaminérgicos conhecidos, estando agrupados em dois tipos principais, D1 (D1 e D5) e D2 (D2, D3 e D4). Várias evidências também sugerem que o metabolismo dos fosfolipídeos de membrana está alterado em esquizofrênicos. A atividade da fosfolipase A2 (PLA2) foi encontrada anormalmente alta em soro, plaquetas e também no córtex temporal de esquizofrênicos. Receptores dopaminérgicos D2 parecem potencializar a liberação de ácido araquidônico (AA) dos fosfolipídeos de membrana, via ativação de uma PLA2 citossólica específica para AA. Este projeto tem por objetivo investigar a relação entre os receptores dopaminérgicos, D1 e D2, fluidez de membrana e atividade da PLA2 em tecido cerebral post mortem de controles saudáveis. (AU)