Emergencia dos conceitos relacionais de maior e menor em criancas com deficiencia mental.

• Processo: 05/54980-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2007
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Educação - Tópicos Específicos de Educação
• Pesquisador responsável: Antonio Celso de Noronha Goyos
• Beneficiário: Antonio Celso de Noronha Goyos
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Educação especial Deficiência mental Matemática
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Conceitos Relacionais | Deficiencia Mental | Educacao Especial | Ensino Informatizado | Matematica

Resumo

A aprendizagem matemática é muito mais complexa do que se pode imaginar. A análise e organização dos elementos envolvidos na aquisição de comportamentos matemáticos através de rede de relações possibilitam detectar necessidades individuais de aprendizagem e propiciar a obtenção de informações que subsidiem a elaboração e implementação de estratégias de ensino eficientes. O presente projeto tem como objetivo investigar se a partir do ensino do conceito relacional de "menor que", para quantidades e algarismos, poderá emergir as relações derivadas e a transformação da função para "maior que". Os participantes serão crianças com deficiência mental, com idade entre sete e dez anos, matriculados em escola regular. Um programa educacional instalado em um computador será utilizado para a avaliação do repertório de entrada dos participantes e para os treinos e testes das relações condicionais. Serão utilizados como estímulos visuais os algarismos impressos de um a cinco e as respectivas quantidades. Os estímulos auditivos serão as instruções verbais e os nomes correspondentes aos estímulos visuais. A coleta de dados dar-se-á no laboratório da Universidade. Será aplicado, inicialmente, um procedimento para identificar as preferências individuais através do levantamento de itens. Em seguida um treino preparatório com figuras familiares será conduzido, com a finalidade de instalar comportamentos essenciais para responder condicionalmente. Após a familiarização com o procedimento, um pré-teste geral será conduzido para mapear o repertório de entrada de cada participante. A fase seguinte consistirá do treino das relações reveladas necessárias durante o pré-teste geral seguidas de testes imediatos para avaliar o responder relacional derivado ou relações "emergentes". Finalmente, uma bateria de testes será reaplicada para verificar a manutenção das relações no repertório do participante, após dois e quatro meses do treino ministrado. Os dados serão analisados a partir de relatórios emitidos pelo computador para cada relação treinada, sendo considerados a porcentagem de acertos/erros e o número de sessões de treino necessárias para se atingir o critério. (AU)