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Polimorfismo genetico de citocinas: interface lipides-inflamacao e sua influencia e na ocorrencia de insuficiencia renal aguda e no desfecho do paciente grave.

Processo: 05/59242-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2007
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2009
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Marcelo Costa Batista
Beneficiário:Marcelo Costa Batista
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Sepse  Dislipidemias  Lesão renal aguda 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cars | Dislipidemia | Insuficiencia Renal Aguda | Polimorfismos De Citocinas | Sepse | Sirs

Resumo

A insuficiência renal aguda (IRA) é complicação grave e prevalente no ambiente da terapia intensiva gerando impacto desfavorável no desfecho do paciente grave. Sua presença implica em taxa de mortalidade que varia de 15 a 80% sendo que este panorama não tem se modificado nos últimos cinqüenta anos a despeito dos avanços na terapia de reposição de função renal e das medidas suportivas adotadas. Estima-se que 5% à 20% dos pacientes em UTI cursem com IRA, freqüentemente acompanhada pela disfunção de múltiplos órgãos. O perfil metabólico do paciente internado na terapia intensiva abrange uma complexa e multifacetada entidade denominada de Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), uma resposta orgânica sistêmica à diferentes insultos como trauma, queimadura ou endotoxinas, relacionada a variedade de doenças que envolvem a liberação de potentes mediadores inflamatórios na circulação, incluindo o TNF-α, interleucina 1 (IL-α e IL-ß) e interleucina 6 (IL-6). Sabe-se que esta reação pró- inflamatória é normalmente acompanhada pela liberação de citocinas anti-inflamatórias, como a IL-10, em função da resposta anti inflamatória compensatória (CARS). O estudo de polimorfismos genético na modulação da resposta imunológica possibilita uma maior perspectiva para o entendimento da causa de uma determinada patologia. Embora exista correlação entre a resposta imunológica e a severidade da SIRS ainda são escassos os dados que vinculam tal resposta a determinada variação genética. As alterações mais proeminentes do metabolismo lipoproteíco observado na SIRS são a hipertrigliceridemia e a redução dos níveis plasmáticos de HDL. De maneira semelhante ocorrem alterações quantitativas e qualitativas nas partículas de LDL-colesterol (LDL-C), em especial a formação das partículas pequenas e densas, que são altamente aterogênicas. Dada a estreita interação entre a resposta inflamatória e as alterações dos perfis de lipoproteínas, e, uma vez que as diferenças genéticas relacionadas com os polimorfismos dos genes do TNF-α, IL-1 e IL-6 podem afetar as variações das repostas pro-inflamatórias das citocinas, hipotetizamos que o polimorfismo genético das citocinas terão papel determinante nestas alterações das partículas lipoproteicas e por conseguinte no desfecho do paciente grave. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DALBONI, M. A.; QUINTO, B. M. R.; GRABULOSA, C. C.; NARCISO, R.; MONTE, J. C.; DURAO, JR., M.; RIZZO, L.; CENDOROGLO, M.; SANTOS, O. P.; BATISTA, M. C.. Tumour necrosis factor-alpha plus interleukin-10 low producer phenotype predicts acute kidney injury and death in intensive care unit patients. CLINICAL AND EXPERIMENTAL IMMUNOLOGY, v. 173, n. 2, p. 242-249, . (05/59242-7, 07/58363-0)