Desenvolvimento de um composto oligonucleotídico antisenso PGC-1 alfa para o tratamento de Diabetes mellitus e resistência à insulina

• Processo: 07/58906-4
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Parceria para Inovação Tecnológica - PITE
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2008
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2011
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Licio Augusto Velloso
• Beneficiário: Licio Augusto Velloso
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Empresa: Aché Laboratórios Farmacêuticos S/A (ACHÉ)
• Município: Campinas
• Assunto(s): Diabetes mellitus Glicose Insulina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Diabetes | Glicose | Insulina

Resumo

Em modelos animais de diabetes mellitus a expressão do coativador de transcrição gênica PGC-1alfa está aumentada em ilhotas pancreáticas, fígado e tecido adiposo. Esse aumento de expressão tem como conseqüências o comprometimento da produção e secreção de insulina pela ilhota pancreática, o aumento da gliconeogênese e do armazenamento de lípides pelo fígado e a redução da captação de glicose pelo tecido adiposo. Desenvolvemos um oligonucleotídeo fosfortioato antisense para PGC-1alfa, capaz de reduzir em até 80% a expressão dessa proteína em vários tecidos. Quando modelos animais de diabetes mellitus são tratados cronicamente com esse composto observa-se uma redução surpreendente dos níveis de glicose sanguínea. Tal redução é resultante de uma ação simultânea do oligonucleotídeo promovendo um aumento da secreção de insulina e uma melhora da ação do hormônio no fígado e no tecido adiposo. Em razão do potencial terapêutico do composto, o mesmo foi patenteado no Brasil e encontra-se em fase de solicitação de patente internacional. Este projeto visa avaliar a ação do composto em modelos animais de obesidade e diabetes mellitus, comparando-o a outras drogas em uso no mercado como a metformina, as tiazolidinodionas e as sulfoniluréias. O projeto visa ainda avaliar a biodisponibilidade e a toxicidade do produto. Por fim, o projeto visa estabelecer condições para produção do composto no Brasil. (AU)