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Detecção de osteonecrose em crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico, dermatomiosite / polimiosite e transplantados renais

Processo: 06/56121-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2006
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2008
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Maria Odete Esteves Hilário
Beneficiário:Maria Odete Esteves Hilário
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Osteonecrose  Lúpus eritematoso sistêmico  Dermatomiosite  Polimiosite  Transplante de rim 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Corticosteroide | Dermatomisiote Juvenil | Osteonecrose | Transplantados Renais

Resumo

A necrose avascular, isquêmica, asséptica ou osteonecrose é uma entidade clínica caracterizada por morte óssea, resultante da interrupção do suprimento sangüíneo ao osso. A osteonecrose pode ser classificada em pós-traumática e não traumática. A osteonecrose pós-traumática é o resultado de um deslocamento de fragmentos ósseos que determina impedimento do suprimento sangüíneo e posterior isquemia do osso. A maioria dos casos de osteonecrose é secundária a traumas (1). Dentre as condições não traumáticas temos as doenças hematológicas, gastrintestinais, neoplásicas, infecciosas, ortopédicas e reumatologias. Alcoolismo, gravidez, uso de corticosteróide e de drogas citotóxicas também estão associados a esta patologia. Osteonecrose após transplante renal tem sido atribuída não somente ao uso de corticosteróides, mas também à trombose na microcirculação e à hiperlipidêmica. Formas idiopáticas de osteonecrose têm sido relatadas. Não se sabe qual mecanismo patogenético está envolvido nas causas não traumáticas. Nas últimas décadas houve um aumento na taxa de sobrevida das crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) e dermatomiosite/polimiosite juvenis (DMJ/PMJ) devido ao diagnóstico e ao tratamento precoces, ao uso de medicações mais eficazes, e ao avanço de intervenções terapêuticas como o controle das infecções e a diálise. Como resultado do aumento da expectativa de vida, os pacientes com estas patologias têm apresentado considerável morbidade como seqüela de atividade de doença e da terapêutica sendo a osteonecrose uma complicação importante. Dentre as doenças reumáticas, o lúpus eritematoso sistêmico (LES) é a patologia que mais está associada à osteonecrose, tanto pela fisiopatologia da doença quanto pelo uso de altas doses de corticosteróide. Esta associação foi descrita pela primeira vez em 1960 por Dubois e Cozen que encontraram osteonecrose em 2,8% dos pacientes com LES (3). Com o uso de técnicas de imagem mais sofisticadas, como a ressonância magnética (RM), esta prevalência tem aumentado (4-7). (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CASTRO, T. C. M.; LEDERMAN, H.; TERRERI, M. T. A.; CALDANA, W. I.; KASTE, S. C.; HILARIO, M. O.. The use of joint-specific and whole-body MRI in osteonecrosis: a study in patients with juvenile systemic lupus erythematosus. British Journal of Radiology, v. 84, n. 1003, p. 621-628, . (06/56121-7)