Estado e desenvolvimento: análise dos programas de financiamento do BNDES para o setor sucroalcooleiro (2001-2008)

• Processo: 10/00413-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2010
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2012
• Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economias Agrária e dos Recursos Naturais
• Pesquisador responsável: Ana Claudia Giannini Borges
• Beneficiário: Ana Claudia Giannini Borges
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Jose Gilberto de Souza ; Vera Mariza Henriques de Miranda Costa
• Assunto(s): Indústria sucro-alcooleira Investimentos nacionais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Estado | Financiamento | setor sucroalcooleiro | Economia Agrária

Resumo

O setor sucroalcooleiro apresenta relevância à economia nacional e regional e ao longo dos anos se colocou como setor estratégico, seja por conta de seu impacto direto na base energética brasileira e sua repercussão no âmbito da balança de pagamentos, seja por se consolidar como atividade econômica com grande capacidade de incorporação de força de trabalho e emprego nas regiões em que se instaura. A partir dos anos de 1990, há o processo de desregulamentação do setor, com a extinção do IAA e a redução dos aportes de recursos públicos realizados por programas diretos como o Proálcool, mas o Estado brasileiro ainda apresenta importância significativa no desenvolvimento do setor quanto aos investimentos. Assim, no âmbito das ações diretas, este projeto objetiva analisar as principais ações do Estado realizadas a partir dos programas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), efetivados no período de 2001 a 2008. Assim, objetiva-se destacar o papel do Estado no desenvolvimento regional equilibrado e a necessária reflexão dos impactos desse processo de crescimento do setor no eixo Centro-Sul, no que se refere às finalidades dos investimentos, sua distribuição espacial (macro e meso-regional, estado, município e ou unidade de produção), bem como analisar a trajetória de concentração espacial da atividade, em detrimento de regiões tradicionais de produção como a macro-região Nordeste. (AU)