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Prevalência da surdez incapacitante - Brasil

Processo: 08/02866-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2010
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Ricardo Ferreira Bento
Beneficiário:Ricardo Ferreira Bento
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Procedimentos cirúrgicos otorrinolaringológicos  Surdez  Perda auditiva  Diagnóstico audiológico 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diagnóstico | Incapacitante | Prevalência | Surdez | Otorrinolaringologia

Resumo

A habilidade de comunicação verbal através da linguagem é traço distintivo da espécie humana e favorece a adaptação do indivíduo nas diversas inserções sócio culturais. A sua importância é indiscutível em qualquer faixa etária e sua deficiência em crianças ou adultos implica em transtornos emocionais, dificuldades de relacionamento, assim como prejuízo ao desempenho profissional. A perda auditiva incapacitante ocorre quando o nível de percepção sonora está abaixo de 31 dB para crianças e 41 dB para adultos, podendo ser subdividida em moderada, severa e profunda de acordo com sua a intensidade. De acordo com dados de 2003 da Organização Mundial de Saúde (OMS) , 250 milhões de pessoas têm perda auditiva incapacitante, o que representa 4,2% da população mundial, sendo que dois terços destas estão nos países em desenvolvimento. O diagnóstico precoce de deficiência auditiva permite uma intervenção adequada, sendo ideal que o primeiro seja feito até 3 meses e o segundo até 6 meses de vida. No Brasil, a idade média do diagnóstico varia em torno de 3 a 4 anos de idade, podendo levar até 2 anos para ser concluído. Diversos fatores podem levar à perda da audição, dentre eles: doenças metabólicas, vasculares, isquêmicas e crônicas; assim como o uso de medicamentos. Com o foco na atenção primária e nas ações preventivas, poucos são os estudos que avaliam a situação brasileira em relação aos transtornos auditivos, de maneira quantitativa e possibilitando um planejamento eficaz para a sua redução e tratamento precoce. Trabalhos com estimativas ou dados de outros países não se ajustam às nossas necessidades e realidades. Desta forma, propomos o estudo da prevalência de surdez no Brasil, que trará dados úteis e se integrará aos demais estudos nacionais para se conhecer a real situação do país. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
LETÍCIA RAQUEL BARAKY; RICARDO FERREIRA BENTO; NÁDIA REZENDE BARBOSA RAPOSO; SANDRA HELENA CERRATO TIBIRIÇÁ; LUIZ CLÁUDIO RIBEIRO; MARCELO M. V. B. BARONE; NATÁLIA BARAKY VASCONCELOS. Prevalência de perda auditiva incapacitante em Juiz de Fora, Brasil. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 78, n. 4, p. 52-58, . (08/02866-7)