Avaliacao morfo funcional do sistema mucociliar de traqueia de rato submetida a diferentes metodos de preservacao em modelo de isquemia experimental.

• Processo: 07/58153-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2010
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Paulo Manuel Pêgo-Fernandes
• Beneficiário: Paulo Manuel Pêgo-Fernandes
• Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Preservação de órgãos Isquemia Traqueia Transplante de órgãos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Isquemia | Preservacao De Orgaos | Transplante De Orgaos | Traqueia

Resumo

Introdução: O transplante traqueal teria implicação em algumas doenças para as quais apenas o tratamento paliativo está disponível, contudo a necessidade de imunossupressão para manter a viabilidade dos aloenxertos e a deficiência da vascularização dos mesmos impedem a utilização clínica do transplante traqueal. Contudo, alguns estudos têm demonstrado que a imunossupressão pode não ser necessária a longo prazo e que a vascularização do enxerto pode ser optimizada com o uso tópico de fatores de angiogênese. Uma das formas de diminuir os efeitos da isquemia é a utilização de soluções de preservação, mas seu uso para traquéia ainda é pouco estudado. Após o transplante pulmonar ocorre diminuição do transporte mucociliar mas essas alterações podem se dever a vários fatores. Objetivo: Avaliar os efeitos da isquemia sobre a integridade do sistema mucociliar de traquéia de ratos com o uso de métodos de preservação diferentes. Método: O estudo será realizado com ratos Wistar adultos, machos, com peso aproximado de 300g. Serão utilizados 43 ratos, de cada animal sendo obtidas duas peças - proximal e distal. As peças serão randomizadas em grupos com isquemia fria de 6, 10, 16 ou 24h; utilizando solução fisiológica a 0,9% ou LPD-glicose como solução de preservação; e à temperatura de 4 ou 25°C. Os animais serão anestesiados com isoflurano inalatório e submetidos a ventilação mecânica. A operação será realizada com técnica limpa, não-estéril, por esternolaparotomia. Será realizado sacrifício do animal por exsangüinação sendo então extraída a traquéia. Ao final do tempo de isquemia previsto, será realizada a avaliação funcional, com análise do transporte mucociliar in situ e medida da freqüência do batimento ciliar com auxílio de luz estroboscópica, seguida da retirada de fragmentos de cada peça para avaliação histológica por microscopia de luz, e microscopia eletrônica. (AU)