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Níveis séricos de manose-binding lectin (MBL), controle metabólico e nefropatia em portadores de Diabetes mellitus

Processo: 10/08432-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2010
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2011
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Raphael Del Roio Liberatore Junior
Beneficiário:Raphael Del Roio Liberatore Junior
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Anete Sevciovic Grumach ; Carlos Eduardo Martinelli Junior ; Milton Cesar Foss
Assunto(s):Diabetes mellitus  Lectina de ligação a manose  Nefropatias  Crianças 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diabetes Melitus | Imunidade | Infecções | nefropatia | Endocrinologia Pediatrica

Resumo

Diabetes mellitus é uma doença sistêmica. Em diabéticos, quadros infecciosos mais frequentes e graves, bem como, o envolvimento de agentes oportunistas, faz com que se suspeite de algum grau de comprometimento imunológico secundário à própria doença de base. A MBL é uma proteína da família das colectinas. A MBL ativa a via clássica do complemento após a ligação da porção globular a resíduos de oligo e polissacárides. A ativação de complemento mediada pela MBL representa uma terceira via de ativação distinta das vias clássica e alternativa. A deficiência de MBL sérica tem sido considerada a causa mais frequente de imunodeficiência. Publicações sugeriram que a MBL pode modular a gravidade da doença infecciosa e autoimune. Com relação especificamente ao Diabetes mellitus, os trabalhos apresentam resultados conflitantes, tanto no que diz respeito aos níveis séricos quanto a análise do polimorfismo. Vários estudos têm aventado a possibilidade de níveis elevados de MBL estarem associados ao desenvolvimento de nefropatia e arteriosclerose em portadores de Diabetes mellitus. Nosso grupo estudando crianças e adolescentes diabéticos não encontrou incidência aumentada de quadros infecciosos. No entanto, alterações em outros parâmetros imunológicos foram encontrados nestes diabéticos, principalmente associados a nível elevado de hemoglobina glicada (HbA1c). Como os níveis de MBL são dependentes da ligação com açúcares e potencialmente podem ser reduzidos pela ação de insulina, poderiam estes níveis séricos sofrer influência dos níveis séricos de glicose ou em última instância poderiam os níveis séricos de MBL estar alterados em decorrência da variação da HbA1c? Desta forma, propomos medir o nível sérico de MBL e correlacionar com controle metabólico medido pela hemoglobina glicada, numero e tipo de infecções e medida da microalbuminúria de 24hs em portadores de Diabetes tipo1 com idades entre 5 e 15 anos, faixa etária até então não estudada com relação a MBL. (AU)

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