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Mapeamento de T1 miocárdico em pacientes com cardiomiopatias isquêmicas e não isquêmicas em ressonância magnética cardiovascular de 3.0T

Processo: 10/17399-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de maio de 2011 - 30 de abril de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Juliano de Lara Fernandes
Beneficiário:Juliano de Lara Fernandes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Cardiologia  Cardiomiopatias  Miocárdio  Ressonância magnética 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cardiomiopatias | Fibrose | miocárdio | Ressonância Magnética | Cardiologia

Resumo

A ressonância magnética cardiovascular (RMC) é um método de grande utilidade clínica e de pesquisa na área de cardiologia. Através de diversas técnicas, permite caracterizar de forma bastante acurada o tecido miocárdico identificando diferentes tipos de cardiomiopatias com impacto diagnóstico e prognóstico. A técnica de realce tardio é a mais largamente utilizada podendo mostrar áreas de cicatrizes intersticiais localizadas ao longo do miocárdio. Entretanto, esta técnica comumente não permite a identificação de fibroses mais difusas e depende da diferença entre tecido normal e patológico para sua boa caracterização. Uma nova técnica de mapeamento do T1 miocárdico foi desenvolvida recentemente e permite a medida direta do tempo de relaxação do músculo cardíaco, não se limitando apenas a áreas regionais, podendo analisar o miocárdio mesmo em patologias difusas e de forma quantitativa. A aplicação do mapeamento de T1 miocárdico ainda foi pouco explorada nas cardiomiopatias não isquêmicas e menos ainda nas cardiomiopatias isquêmicas, restringindo-se a estudos apenas em aparelhos de 1.5T. Nestes estudos preliminares, foi demonstrado que o T1 miocárdico é significativamente inferior em algumas cardiomiopatias como as dilatadas e hipertróficas em comparação com indivíduos normais, sugerindo uma correlação entre T1 e fibrose intersticial direta.Devido aos achados ainda bastante limitados descritos acima, propomos um estudo de avaliação comparativa em 105 pacientes divididos em sete grupos distintos: um grupo controle de indivíduos normais, pacientes com cardiomiopatia dilatada idiopática, cardiomiopatia hipertrófica, cardiomiopatia siderótica, cardiomiopatia isquêmica, valvopatas e indivíduos com arritmias ventriculares complexas. Os grupos realizarão exames de RMC em aparelho de campo de 3.0T com imagem paralela em alta resolução e serão comparados quanto aos valores de T1 miocárdico pré e pós contraste. Também será avaliada a correlação do T1 miocárdico com os parâmetros morfológicos/funcionais do ventrículo esquerdo e com a presença, ausência e extensão do realce tardio regional. (AU)

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