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Vacina contra Streptococcus pneumoniae baseada em proteínas ligadoras de colina

Processo: 11/06583-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2011
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Eliane Namie Miyaji
Beneficiário:Eliane Namie Miyaji
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Imunobiologia  Vacinas  Desenvolvimento de vacinas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Streptococcus pneumoniae | Vacina | Desenvolvimento de vacinas

Resumo

Streptococcus pneumoniae é um importante patógeno humano, causando diversas doenças graves como meninigite, pneumonia, bacteremia e sepse. As vacinas atualmente disponíveis são baseadas na resposta contra o polissacarídeo capsular, mas apresentam algumas desvantagens, como o elevado custo e cobertura restrita aos sorotipos contidos nas vacinas. O uso da vacina conjugada polissacarídica 7-valente resultou em uma drástica redução de infecções causadas por sorotipos vacinais, mas houve uma rápida substituição por doença causada por sorotipos não-vacinais. Desse modo, o desenvolvimento de novas vacinas contra pneumococo continua sendo uma prioridade e estratégias alternativas, como o uso de antígenos proteicos, estão sendo avaliadas. Diversas proteínas estão sendo estudadas atualmente como antígenos vacinais como proteínas recombinantes expressas em Escherichia coli, destacando-se PspA (Pneumococcal surface protein A) e PspC (Pneumococcal surface protein C). Nesse projeto, propomos a utilização de proteínas ligadoras de colina, purificadas diretamente de culturas de S. pneumoniae, como formulação vacinal. Pneumococos apresentam diversas proteínas que se ligam à superfície da bactéria através da interação com a colina do ácido lipoteicoico da membrana celular e ácido teicoico da parede celular. Essas proteínas são chamadas "choline-binding proteins" (CBPs) e incluem PspA e PspC. Bactérias crescidas em meio definido sem colina e contendo etanolamina não são capazes de reter CBPs em sua superfície e essas proteínas passam ao sobrenadante de cultura. Propomos assim a utilização dessas proteínas purificadas do sobrenadante de cultura do isolado não-capsulado Rx1 como formulação vacinal, que será testada em camundongos em modelos de desafio intranasal letal e de colonização. Uma vacina baseada em CBPs apresentaria baixo custo e apresentaria uma cobertura ampla de isolados por ser composta por uma mistura de diferentes antígenos de pneumococo. (AU)

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